Sem sair da concha

Aqui estou eu... madrugada de sábado para domingo... sozinha em casa...
Remoendo meus erros, pensando nos meus objetivos e no que eu quero para o meu futuro. Eu sei há muito que eu ainda não tenho objetivo de vida. Ainda não sei o que eu quero. Conheço pessoas que, desde muito jovens, já sabiam exatamente o que queriam. Eu não. A única coisa que eu sabia realmente que aconteceria na minha vida era viajar para o exterior. E consegui. E foi só... Ah, a faculdade de jornalismo também foi um objetivo conquistado, mas perdeu a graça.
Não tenho perspectivas profissionais. Não tenho perspectivas pessoais. Isso já me estressou muito e foi tema de discussão esta tarde.
Sinceramente, não sei o que fazer. Já tentei várias coisas, mas tudo o que eu planejo não vinga... então, agora, decidi deixar a vida me levar, seja qual for o caminho...
Porém, tenho certeza de que ainda não é hora de sair da minha concha. Não estou preparada para me relacionar novamente. Ainda não tenho estrutura. Sou de me apaixonar fácil e não vou mudar, mas agora penso: antes só do que mal acompanhada.

Fale de seus sentimentos

Se não quiser adoecer - "fale de seus sentimentos".

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer. Então, vamos confidenciar, desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.

Se não quiser adoecer - "tome decisão".

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "busque soluções".

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Se não quiser adoecer - "não viva sempre triste".

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

Se não quiser adoecer - "não viva de aparências".

Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. Está acumulando toneladas de peso... Uma estátua de bronze, mas com pés de barro.

Se não quiser adoecer - "aceite-se".

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.

(Texto de Dráuzio Varella)

Isso vale para mim e para todos os meus amigos: vamos fofocar, desabafar, compartilhar!!!

E se eu ignorar??

Quero parecer forte, determinada, mas no fundo e, falando a verdade, tô muito fragilizada. Muitas coisas aconteceram - boas e ruins. Tento esconder a tristeza, mas às vezes não consigo. Tento esconder as lágrimas, chorando em locais ermos e sozinha. À noite, meu travesseiro não me suporta! hehehe
Tenho muitos obstáculos pra ultrapassar. É só o início e as pessoas têm comentado que estou "desanimada". Estava bem até 1 mês atrás. As coisas ficaram feias quando eu resolvi que estava na hora de ser feliz ao lado de alguém...
Porém, não vou ficar me arrastando. Ou, como diz aquele música: "não vou viver como alguém que só espera um novo amor". Não vou colocar minha felicidade nas mãos de outra pessoa.
O melhor que faço é ignorar o que aconteceu. Ignorá-lo. Se realmente criou-se um vínculo, terá que ser muito bem provado, pra não haver dúvidas. Se não, o máximo que posso oferecer é minha amizade...
Será que consigo?????

Cansei de ser sexy

Não quero mais ficar me martirizando, querendo saber seu eu errei (onde errei), se fiz (ou não fiz o que ele desejaria), se sou bonita (ou não), se agradei....
Enfim, quem me quiser agora, terá que correr, se apressar pra me conquistar. Cansei de ser o homem da relação: sempre resolvi tudo sozinha, sempre fui muito independente e isso, às vezes assusta e às vezes, cansa...


Ah lala Ah lala gimme three wishes!!

As mulheres

A páscoa sempre me remete à infância... lembro das festas na casa da vó Anna, das tias e dos primos mais velhos que sempre traziam ovos de páscoa de diversos sabores e tamanhos e para completar, fazíamos bombons de chocolate! hummm delícia...
As festas religiosas sempre tiveram um espaço importante na família da minha mãe: era a oportunidade da família reunir-se. As conversas eram dominadas pelas mulheres.
Agora, cada um está vivendo sua vida. Há pouco tempo para reuniões familiares, mas há ainda aqueles que insistem em manter a tradição!
Fui hoje almoçar e passar o dia com minha mãe e irmãs e notei como sinto falta das tradições, das festas e das reuniões em que os homens da família simplesmente aceitavam o fato de que nossa família matriarcal continuará sendo "dominada" por mulheres inteligentes, sagazes, femininas e independentes. Ahh, essas mulheres!!

No limbo

Eu disse que tinha esperança e continuo tendo, porém, como é difícil ficar sem ter notícias...
Me sinto no limbo, onde não há o que fazer a não ser esperar por uma simples ligação ou uma mensagem dizendo que está tudo certo e que eu não tenho com o que me preocupar.
Como eu disse a um amigo, ele é 8 e eu sou 80, eu sou ligada no 220 e ele no 110... É o tempo dele e não o meu que eu tenho que seguir para ver se há realmente um vínculo.
Mas o difícil é saber se há - ou houve - um vínculo... e essa falta de comunicação me maaaaata!

Je ne t´aime plus mon amour

Dizer o quê?
Gostaria muito que a frase acima fosse verdadeira, mas ainda há esperança...

Eu vou lembrar você...

Eu chorei o fim de semana todo, ao ouvir esta música...

Pra Rua Me Levar
Ana Carolina
Composição: Ana Carolina / Totonho Villeroy

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...

Planos adiados

Acho melhor repensar a possibilidade de morar definitivamente no Canadá...

... talvez na companhia dos inuits, no meio do gelo!

Dúvida

Será que isso também passa??

Balde de água fria

Estava muito bom pra ser verdade.
Não, este não é mais um pensamento negativo. É a realidade e ela é dura comigo na maior parte das vezes.
Depois de três anos de "reclusão", comecei a me interessar por alguém que parecia ter os mesmos objetivos e pensamentos que eu: chega de relacionamentos fúteis.
Porém, após conhecê-lo e me interessar ainda mais, veio o balde de água fria pra me colocar no meu lugar.
Não entendi o que ele me disse, ou melhor, escreveu. Mas estou procurando aceitar o fato de que ele pode não estar sozinho ou pior: está tentando a reconciliação.
Vamos encarar os fatos: acreditei que poderia ser desta vez, mas...
Posso estar sendo precipitada. Posso estar pensando um monte de besteiras, mas o fato é que era muito cedo para me envolver. E eu quis e eu deixei...
Ah, como eu gostaria que as coisas tivessem dado certo entre a gente...
Me perguntaram o que eu faria se depois de ele resolver esses assuntos, me procurasse. Na minha cabeça insana e demente, revi um misto de cinema hollywoodiano em que a mocinha o recebe de braços abertos, feliz da vida e pronta pra começar um relacionamento tipo "felizes para sempre" com o fato de ter sido magoada já no início (que início??? me pergunto) dessa relação e tratá-lo apenas como um futuro amigo. Pensei mais um pouco e respondi: não sei... agora só quero ficar no escuro do meu quarto, remoendo minhas falhas como mulher. Ou melhor, vou tentar me esquentar... a água do balde tava muito fria...

Tá... e agora??

Algumas datas são extremamente importantes para mim: a do meu aniversário, 2 de março (!!!!) e o dia em que dormi pela primeira vez no meu apê (sábado, 08 de março).
É claro que existem outras datas tão importantes quanto, mas estas, estas são especiais porque duas delas marcam o início de uma nova etapa na minha vida: a segunda, o dia em que finalmente exorcisei todos os fantasmas que teimavam em me rodear e o nosso primeiro beijo; a terceira, a minha independência.
Estou eu aqui, sentada em frente ao pc, tentando analisar como será daqui pra frente, mas confesso ser impossível. Sei que terei muitos obstáculos à frente. O primeiro deles é contar à família essa minha decisão. Então, este fim de semana será aquele em que ouvirei a famosa frase familiar: tá...mas, e agora??
Agora? Eu não sei, mas peço pra que seja bom. Em todos os sentidos!

Dias de cão

Foto by mmagallan

Estou cansada, exausta para ser sincera.

Que correria este fim de semana. Aulas em escola nova, mudanças, pesquisa de preços, idas a supermercados, limpeza do apê.... se não fosse o meu roommate, não sei o que teria sido de mim. Ele é companheiro, amigo e me incentiva a realizar tarefas extremamente exaustivas, com toda a alegria deste mundo!

Entretanto, hoje eu não consigo segurar um lápis de tão cansada! Nem sei como estou conseguindo digitar para postar algo. (hehehe) Estou sentada em frente ao pc e mal consigo realizar minhas tarefas. Mas estou bem, só um pouco ansiosa porque agora é tudo diferente. Quero muito que dê certo porque não pretendo voltar para a minha cidade, com aquela sensação de fracasso. Estou dando meus pulinhos, como dizem, me virando mesmo. Vamos ver o que acontece...

Patríciah DeMoura

Passei a noite em claro, pensando...

Como nossa vida dá umas reviravoltas e a gente nem consegue acompanhar o ritmo. Eu me sinto anestesiada, ainda não caiu a ficha.

É muita coisa boa acontecendo que eu tenho medo que se transformem em cinzas. Sinto como se finalmente tivesse me libertado de um fardo, de um ciclo onde me sentia aprisionada. Eu via as coisas acontecerem e não tinha como interferir.
Agora, as coisas mudaram de sintonia. Eu mudei de sintonia e estou achando o máximo!
Então, agora, é só esperar a ficha cair... e ver o que acontece.
Só espero mesmo poder contar com meus amigos e família. Além, é claro dele...

Fechamento ou início de ciclo??

Ai... essa ansiedade castiga... mata...

Vejo perspectivas e acho que estou preparada pra tudo.

Preciso dar um rumo na minha vida. Já passou da hora, by the way. Mas tenho medo de meter os pés pelas mãos.

Sei que consigo me virar, mas ao mesmo tempo, queria ter um porto seguro onde pudesse me esconder de vez em quando, procurar abrigo, acalmar meu coração e minha alma... Ter você por perto seria um bom começo...

Parece que pegaram minha vida e colocaram em um mixer! Tá uma loucura, mas foi isso exatamente que eu me impus como resolução de fim de ano. Se bem que muita gente não leva isso a sério. Eu levo! E acho que as mudanças que estão ocorrendo são resultado desse pensamento, dessa idéia fixa em resolver criar asas.

Essa semana que termina, termina também um ciclo. Um ciclo de ócio, de medos e inércia. Sei que terei muitos obstáculos para superar, mas se eu apenas contorná-los já está de bom tamanho... hehehe

Patríciah DeMoura

Maravilhoooooooooooooso

Amei de paixão... intensamente...
Foi o melhor fim de semana que já passei!!

Estava precisando mesmo de um pouco de paz, de muitos beijos, carícias intensas e carinhos singelos.

Amigos leais, companheiros, de bem com a vida, sem receios, medos ou julgamentos.
E a expectativa de uma nova paixão, calma e ao mesmo tempo, arrebatadora.
E que se repita todos os fins de semana, todos os feriados, com todos os amigos...
E respectivos, não é Tuna?!

PS: só faltou uma única foto: de nós dois...

Patríciah DeMoura