segunda-feira, 29 de junho de 2009

A falta que a falta de espaço trará

Já chorei. (clichê)
Já rezei.
Já pensei em várias alternativas.
Já procurei ajuda.
Já chorei de novo. (mais clichê)
Estou sem saber o que fazer.
Passei vários momentos (bem intensos) neste apê.
Curti minha liberdade, o espaço, a falta de móveis, a compra de alguns deles, levei alguns tropeções, calotes, recebi amigos e pessoas especiais, enfim, foi o meu canto. Adoro este lugar. E agora, terei que deixá-lo. Mas o pior é não saber para onde ir. A impressão que tenho é que não estou sendo bem recebida, que eu vou atrapalhar novamente. E agora? O que farei?
Enfim, já chorei. (clichê)
Já rezei.
Já pensei em várias alternativas.
Já procurei ajuda.
Já chorei de novo. (mais clichê)
Estou sem saber o que fazer...sem rumo...sem $$$ no bolso...sem chão...

sentirei falta desse (meu) espaço...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Notícias que abalaram o mundo...o meu mundo

Hoje foi o dia em que eu não deveria ter saído da cama...
Já chorei rios de lágrimas por mim e por Mary. Por mim, pelo meu fracasso e pela Mary, porque querendo ou não, se a notícia for verdadeira, será uma bênção!
Pois bem, meu mundo foi abalado novamente. Primeiro pela morte de Michael. Minha infância e adolescência foram marcadas pelas músicas Billie Jean, Beat it e Thriller. Afinal, quem nos anos 80 não tinha uma jaqueta de vinil ou de couro igual a dele???
Segundo, por mim: fui checar o quanto estou realmente fu**** financeiramente... E, acreditem, cheguei no fundo do poço e ainda não estou contente, estou cavando mais um pouquinho... Como disse pra Mary hoje, sou o tipo de pessoa que quer que as coisas aconteçam ontem, que tudo se solucione como num passe de mágica. Mas comigo é seeeeeeeeeeempre o contrário: são doses homeopáticas e isso me maaaaaaaaaaaaaata. Se com as pessoas normais, as coisas são difíceis, comigo, são difíceis potencializadas ao infinito e além!! Minha ansiedade chega a níveis extremos. Tenho até taquicardia! Apesar que, se até agora, com tudo que tenho passado ainda não tive um enfarte, nunca terei né? Meus canais lacrimais então, nunca vi igual! Parecem uma fonte "ad eternum". Enfim, fui toda esperançosa resolver minha vida no banco e saí de lá arrasada. Arrasada por conta do meu fracasso. Hello, meu nome é Patríciah sobrenome Fracasso. Muito prazer.
Às vezes me pergunto: Patríciah, como você consegue mulher? Como você consegue a proeza de perder tudo de uma vez só?? E quando você se ferra, é pra valer, com pompa e circunstância.
Me sinto o germe do cocô da mosca que sobrevoa o cocô do cavalo do bandido. Ainda mais quando uma das suas duas melhores amigas lhe diz que: este ano a coisa só piorou, de acordo a leitura neste singelo blog... aff Mary! A outra amiga, nem sinal de vida... E como ela disse, apenas chegamos na metade de 2009 (o pior ano de nossas vidas, com certeza!!!). O que será de nós nos próximos seis meses??? Santo Deus, nos proteja porque nosso futuro é negro!!
E, para completar a noite, façam-se contas para descobrir a possibilidade de uma fertilidade máxima. Não para mim, lógico, que estou fechada para balanço por um looooooongo, longo, longo, longo, longo, longo, longo, longo tempo. Este é mais um de meus fracassos: relacionamentos. Mas nem vamos colocar isso em discussão porque levaria mais umas quatro horas discutindo os meus fracassos amorosos e ainda mais umas quatro horas tentando argumentar com algumas pessoas que eu não sou lésbica e nem pretendo ser...que a minha solteirice é opção.
Life sucks...Mas pelo menos teremos um lindo bebê loirinho de olhos claros, um anjinho Rafael abençoando nossas vidas, não é Mary?? Quem sabe quando ele crescer, ele escolherá a carreira certa (ou seja, aquela que associada a muito dinheiro, sucesso e fama) para sustentar a insana da mãe e a tia solteirona e devedora...


existe fracasso maior que o meu?

terça-feira, 23 de junho de 2009

De mudança...

E lá vou eu, mais uma vez, com a mochila nas costas, me mudar.
Mudar virou um hábito na minha vida. O chato é empacotar e desempacotar, colocar tudo no lugar e recomeçar.
Dizem que mudanças (em ambos os sentidos) são um bom começo para tentar acertar.
Estou me mudando, mas confesso que não queria fazer isso. Pensei em todas as possibilidades, passei noites em branco (como se isso nunca tivesse acontecido comigo antes) para tentar achar uma solução, mas não teve jeito... Eu tenho que me mudar. Não será bom no começo. Será tipo uma mudança para ver se há a possibilidade de algo melhor acontecer. E espero ansiosamente que esse algo bom aconteça no máximo, nos próximos seis meses.
Se até dezembro essa coisa boa não acontecer, terei que me mudar novamente. E desta vez, não será nada prazeroso. Não estou fugindo. Apenas tentando recompor minha vida.
Enfim, mudar. Sempre tem um lado positivo, não é? Estou tentando levar por esse lado porque será muito difícil minha adaptação a esse novo momento de minha vida. Mas estou visualizando lá na frente. Meu futuro.
Profissionalmente, ainda está uma incógnita. Já no lado pessoal, está totalmente definido: no expectations at all.
Bom, isso tudo me assusta. Me assusta como estou lidando com tudo isso porque sei que sou uma drama queen...e até agora, tenho fingido muito bem. É como disse o Jr, de dia estou óoooootema, porque deixo para chorar no meu travesseiro. Será que um dia vou explodir? Todos esses sentimentos virão à tona? Ai Jesus, apaga a luz...
De onde tenho tirado essa força toda? Quem sou?? Esta nova eu é tão estranha...
Estou triste com a mudança e tudo mais, mas ao mesmo tempo excitada com a possibilidade de uma possível e sensível melhora na minha vidinha. Eu tenho que pensar desse jeito.
Pois é, prepare-se para dias difíceis, Patríciah...

sábado, 20 de junho de 2009

Diário de Patríciah - parte 16 - Freak & Maniac

Às vezes me dá um medo. Não saber como será o amanhã...
E pior ainda é saber que eu tenho que mudar essa minha vida, mas não encontro o fio da meada. Não sei onde estou errando. Não sei como posso mudar. Cá estou novamente no limbo. Sem uma luz para me guiar. Sem saber se estou indo pelo caminho certo ou não.
Na verdade não sei se isso é resultado da tristeza que sinto n´alma.
Aqui estou, vivendo em minha companhia, trabalhando, tentando pagar as contas, equilibrando orçamento e recomeçando.
Na maioria do tempo me sinto uma porcaria. Alguém que veio pra esse mundo e que não sabe exatamente por que.
Vidinha sem graça...
Sem emprego, sem família por perto, sem amor, sem estímulo, sem objetivo.
Eu quero. Muitas coisas. Mas até agora não passaram de sonhos que sonho acordada, imaginando como poderia ter sido se tivesse agido diferente.
Não dá pra ficar remoendo o passado. Mas eu sei que algo está para mudar. Nós sabemos e já estamos providenciando isso. Mary e eu. Aos trancos e barrancos. Com lágrimas ou não. Sós ou não...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tapa na cara!

Tem certas coisas que acontecem que nos dão um chacoalhão e nos fazem acordar para a vida.
Um namoro rompido, um emprego perdido, uma oportunidade que passou desapercebida, amigos que se vão...
Eu venho me achando uma porcaria minha vida inteira. Mas desta vez aconteceram algumas que me fizeram pensar realmente o que sou. Eu não podia continuar assim. Daí veio o chacoalhão, aliás, chacoalhões...vários e todos ao mesmo tempo. E quando todos pensaram que eu não ia sobreviver, aqui estou. Mais forte do que nunca! Surpreendi todos e a mim mesma. Enquanto meus planos não acontecem, vou levando a vida. E, acredite, as coisas vão acontecer porque estou trabalhando para isso.
Eu vou te contar exatamente o que aconteceu. Me descobri. E acho que mais pessoas se descobriram no meio do caminho.
Coisas boas estão acontecendo no meio das ruins. Mas isso é bom! Eu não posso fugir das coisas que preciso resolver. Isso não é jeito de viver. Devo considerar a possibilidade de que eu me basto. Pelo menos por enquanto.
Fico na minha varanda relembrando momentos. Mas isso é tudo. Apenas momentos que eu precisei passar para me fortalecer para este momento que vivo agora.
Agradeço por ter sofrido. Agradeço por te chorado. Agradeço por ter tido esses momentos.
A vida, o destino, o universo me deu um tapa na cara, mas valeu para acordar pra vida. Não me arrependo de ter agido como agi, afinal fui sincera, fui eu mesma. E sei do que sou capaz. Sei de minha capacidade intelectual (afinal, nem tudo foi uma "perca", né?), do meu poder (pro bem ou para o mal), da força que tenho e que nem sabia que existia dentro deste corpinho mignon.
C´est la vie et j´adore!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Tem festa no arraiá!

Junho é o mês do arrombo no bolso lá em casa.
Explico: é o mês em que nós presenteamos metade das pessoas da família. Rs.
Dia 16 foi de moms. Ela completou 7.0 em plena forma! Moms é a razão da minha vida. Ela é forte, corajosa, meio rebelde, inteligente e ingênua. Assim como qualquer outra mãe, é capaz de dar sua própria vida pelo o bem de suas filhas. Faz questão de nos acompanhar sempre e, depois que perdemos paps, ela vive sua vida em função de suas 3 filhas. É por isso que eu tenho que dizer eu te amo todos os dias e agradecer por toda a força que tem me dado.
Um dia depois, 17, aniversaria uma pessoa especial. Meu tio Hiro sempre foi meu paizão. Sempre esteve presente, mesmo antes de me tornar gente e, principalmente após a morte de meu pai e quando resolvi mudar de cidade "involuntariamente".
E hoje, dia 18, é minha prima Annamaria (quase minha irmã gêmea) quem apaga velinhas. Somos tão parecidas que temos até a mesma profissão. Ela foi minha mentora, minha primeira teacher.
E assim vai a lista de aniversariantes em junho... Todo ano eu me lembro das festas de aniverário da minha avó Anna, na chácara em Itapê. Ela aniversariava dia 29, dia de algum santo. E por isso, a festa tinha todos os quitutes de uma festa junina, inclusive fogueira e rojões. Era "a" festa! Porém, hoje já não temos minha avó, nem chácara e nem festa... só lembranças de uma época maravilhosa em minha vida.
Hoje estou saudosista...

terça-feira, 16 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A tia dos gatos

Fui pra pistinha, como disse Mary, mas foi meio estranho.
Fim de semana mega bom, com direito a visitas à mamãe no feriado, amaldiçoar o cara que inventou o dia dos namorados, sleepovers, pista na sexta, pista no sábado e domingo frio pra carajo, bom para ficar em casa, cuidar da ressaca, debaixo do edredon.
Entretanto, quando estava lá na pista, no sábado, com Mary, Tuna e Zeh, não me senti à vontade. Parecia que algo estava faltando ou que aquele lugar que sempre vamos não tinha mais graça...
Eu fiquei de boa, sem expectativas. Dancei até me descabelar. Desopilei o fígado! Mas as horas foram passando, as músicas tocando e cada vez mais eu me sentia deslocada. Até que as piadas começaram a fazer efeito. Contrário. Até que um amigo muito especial me disse que eu estava muito linda e que aquele não era o lugar ideal para mim. Ufa! A frase veio na hora certa, de uma pessoa que nunca poderia esperar algo assim. Especialmente naquele estado em que ele se encontrava...
Enfim, fui pra casa com uma sensação estranha. Feliz por Mary ter desencantado, mas me sentindo a tia dos gatos. Preciso explicar?
E para piorar, a ressaca deixou vestígios nesta segunda-feira pós feriadão...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O que é realmente bom...


Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…
O mundo é louco, definitivamente louco: o que é gostoso, engorda; o que é lindo, custa caro; o sol que ilumina o meu rosto, enruga; quem você ama não te ama e quem te ama não é correspondido. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…

Fazer amor, despenteia.
Rir às gargalhadas, despenteia.
Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
Tirar a roupa, despenteia.
Beijar, despenteia.
Brincar, despenteia.
Cantar até ficar sem ar, despenteia.
Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado… mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora. O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria… E talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita... A pessoa mais bonita que posso ser!
O que realmente importa é que ao me olhar no espelho, vejo a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação: entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável. Admire a paisagem, aproveite e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!

O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...

domingo, 7 de junho de 2009

Delicinha de findi!!!

Sábado meio esquisito... sensação de vazio. Acho que é normal depois do que acontece a quem se engana com a vida.
A animação de Mari me alimenta. Mas não o suficiente para enfrentar o frio em uma fila. Porém, sou voto vencido. Após vestir algo bem "séquissi", pegar o busão, viajar horas para chegarmos ao apê da menina, toca o celular: estou na frente de seu apê. Cadê vc? Era o Jr. Decidimos deixar a putaria de lado e seguir para um local mais reservado, ao encontro de velhos amigos.
Voltamos cedo para casa mas não conseguimos parar de conversar. O chocolate quente com canela esquentou nossos frios e papo foi até 4 da manhã. Resolvemos dormir.
Acordamos com o Jr chegando para almoçar. Jr e comida sinônimo de gula! Capeletti de nozes com alguma coisa e medalhão de mignon. Terminamos o dia com fondue de chocolate com frutas.
Idas ao Extra, risos, conversas, pulos do gato, muita comida, farra na cama alheia e animação. Além é claro de novos encontros e possibilidades!!!!!
Mas quando se vai embora é sempre triste.
Começar a semana é triste... mas pelo menos eu vou trabalhar até quarta!!!!

Relacionamentos sem destino

Sábado, seis da manhã. Lá fora está um frio dos diabos. Em algum lugar da cidade, um homem pula da cama sem pensar duas vezes e pega o casaco de couro. Ele desce até a garagem, sobe na moto e vai se encontrar com um grupo de amigos. Juntos, pegam a estrada até Campos do Jordão.
O vento no rosto o faz se sentir vivo, o caminho é lindo. Chegando a Campos, o grupo estaciona e toma um café. Meia hora depois, as motos voltam à estrada. Algumas horas depois, estão em São Paulo.
Para algumas pessoas, esses caras são parte de um grupo de loucos. Como assim, viajar duas, três horas de moto até Campos apenas para tomar um cafezinho? Apesar de não fazer parte desse grupo, eu respondo: o interessante para eles não é chegar a algum lugar, mas curtir a viagem até lá.
Apesar dessa historinha estar longe de ser uma fábula, ela também tem um significado escondido. Uma metáfora, podemos dizer. Há homens que gostam do caminho, outros gostam do destino. Da mesma maneira que há homens que gostam de ser solteiros e homens que gostam de ser casados.
Solteiros convictos têm um pouco dessa turma que sobe na moto apenas pelo prazer de andar de moto. Eles não pensam em chegar a algum lugar, no caso, a uma família tradicional. Outros pensam apenas no destino: mulher, filhos, sogra – o pacote completo. E antes de você, mulher, criticar o comportamento do primeiro tipo de homem, saiba que também existe um monte de mulheres assim por aí.
Apesar de a sociedade geralmente criticar quem tem a solteirice como estilo de vida, acho que ninguém tem o direito de julgar o outro. É comum a gente achar que os solteiros são pessoas 'erradas', porque não tem o desejo de formar uma família. Discordo. Em primeiro lugar, porque não se pode julgar ninguém. Em segundo, porque quem gosta de ser solteiro gosta mais do caminho até o relacionamento do que do relacionamento em si. Como a turma de motoqueiros que gosta mais do trajeto do que do destino, o solteiro gosta da sedução. Depois que a conquista é concretizada, o interesse diminui. Quando se chega ao destino, é hora de começar outra viagem.
Como diz a filosofia tibetana, 'cada um, cada um' (a filosofia tibetana diz isso? Duvido). Como diz outro clichê, a vida é muito curta, e é uma só. O importante é ser honesto e deixar a situação clara desde o início.
Um solteiro convicto ao extremo não seria o par perfeito para uma mulher que sonha em ter doze filhos, mas isso é um assunto entre eles. Nunca se esqueça de que toda moto tem uma garupa. E quando a gente gosta de alguém, qualquer viagem é uma delícia.
(Relacionamentos sem destino, por Felipe Machado).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Houston...we´ve got a problem!

Querido Deus: por que ainda me testas???
O Senhor bem sabe que não sou forte...não resisto a impactos...
Pra falar a verdade, acho que vim com enoooormes defeitos. Incorrigíveis. A ponto de sofrer por qualquer coisa e por todos.
Passei a noite em claro, pensando: por que as coisas não acontecem como o planejado?
Planejamento não é o meu forte. Veja bem: sou formada em relações públicas e nem sei vender meu peixe! Sou formada em jornalismo e tenho falhas na comunicação.
Quero acreditar que ter perdido "paixão" foi falha na comunicação. Agora é oficial. Mas por que ele não me liberou quando eu pedi?? Tornou as coisas ainda mais difíceis. Piorou a situação quando disse que não sabia o que queria... Acho que sei quem ele quer. E não sou eu.
Só para constar no manifesto: regra número sei lá qual: achismo não é uma arte. É uma arma apontada para sua cabeça!
Eu achei que estivesse tudo bem entre nós. Achei que me fiz entender quando perguntei se ele gostaria de tentar namorar comigo.
Achei. Estava errada. Maldita falha na comunicação.
A situação ficou insustentável quando o fato de estar de rolo não significava que não precisávamos deixar de nos ver...
Isso significa que não sou especial o suficiente para sentir falta e aparecer aqui em casa todo final de semana. Aliás, outro fator agravante: a distância. Acabei de constatar que são paulo é a nova piauí.
Agora, Deus me diz: ah, Patríciah, cai na real! Ele não estava tão a fim de você...Foi tudo invenção da sua cabecinha, do seu fantástico mundo!
Acontece que no meu fantástico mundo, homens e mulheres conseguem se comunicar, estabelecer contato...sem interferências.
Fico imaginando se Houston não tivesse recebido a notícia...O mundo seria diferente? Talvez apenas para aqueles astronautas.. ou para a História. Aí não teríamos Tom Hanks dizendo a célebre frase no cinema.
Enfim, noite longa. E fria. E só. Parecia até mesmo que as lágrimas congelavam ao cair no travesseiro.
E de lá de cima, em qualquer ponto desse imenso universo, eu via a Terra se distanciar. E fui chamada de egoísta por não querer dividir. Meu lema, porém, sempre foi o mesmo de Átila, o Huno, Napoleão, Alexandre, o Grande e tantos outros líderes da História: conquistar. Dividir é para os fracos. Dividir demonstra apenas sua incapacidade de amar, de querer tanto o bem de alguém...
Pensando bem, acho que fui egoísta por querer alguém tanto assim:


"Eu quero vc! Por vários motivos que eu não tenho a mínima idéia porque só tivemos quatro encontros. Mas foram suficientes para saber que minha cama se completa com vc, mesmo dormindo na ala oeste...rs...eu durmo melhor ao teu lado!
Gosto da sua sagacidade e inteligência, de sentir seu cheiro, de seus cafunés, seus beijos...e sinto falta deles. Ah, e seus abraços noturnos mesmo vc dizendo que não gosta de dormir grudado!
Gosto das longas conversas na madrugada, dos momentos de silêncio, da falta de planos ou do excesso deles e que não comentamos por receio... enfim, gosto de vc e sinto sua falta.
Pior é o teu silêncio...
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.Agora me pergunto: será impossível? Será que nunca teremos tempo para nós? Será que foi fútil e nos perdemos no tempo? Na distância? Acredite: nada não inspira, não acalma, apenas amplia o vazio que tenho dentro de mim. Sinto falta....muita falta...mas não sei o que fazer nem o que dizer. Apenas espero...mas até quando? O que importa é que devemos tentar. E uma hora ou outra eu ou você ou ambos vamos querer sair desse relacionamento...mas isso não importa porque não nos arrependeremos por não termos tentado. Não é um pedido de casamento, apenas uma vontade louca de ficar com vc por muito, muito tempo..."


Agora acho que não importa mais. Acho que não quero mais. Não sei se vale a pena lutar por você, por nós ou por mim...
Eu só peço, querido Deus, que não jogue dados com a minha vida. Porque com você eu sempre vou perder. Não vou poder trapacear...E sempre sairei ferida.
Houston, estou encerrando a transmissão. Obrigada pelos belos momentos. A vista daqui de cima nunca será esquecida...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Maldito frio!


"Chove lá fora e aqui, faz tanto frio..."

Nem mesmo no tempo que morei no Canadá passei tanto frio.
Mas o motivo mesmo não tem sido o frio em si e sim, o tempo gasto comigo mesma. Detesto ficar sozinha... Detesto me sentir sozinha.
Entretanto, passar o domingo em Itapê, na casa de mamãe, me fez pensar que eu não tenho sido quem eu deveria ser porque deixei a tristeza tomar conta da minha vida.
O Jr vive me dizendo como estou mais forte do que nunca apesar de tudo estar acontecendo ao mesmo tempo. Sinceramente não sei como ainda não perdi a sanidade...se bem que o pior já passou.
Agora me falta resolver um único problema: você.
O que eu faço??? Deixo as coisas como estão ou faço uma loucura pra provar que temos muito o que viver, juntos?
O que me mata é o teu silêncio. E esse frio. Porque não consigo ser feliz numa cama enorme e vazia. E fria.
E ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Especialmente em noites frias como essas...sem você ao meu lado.