sexta-feira, 31 de julho de 2009

Diário de Patríciah - parte 18 - Freak & Maniac

Caiu como uma bomba a frase: "eu gosto dela, mas nunca fui apaixonado".
Se tinha alguma mínima esperança, morreu naquela mesa de bar. Quase embriagada e totalmente humilhada.
Me sinto a estranha no ninho. Todos namorando, todos com alguém...e eu sou a única frigideira da turma.
De que me adianta ter 34 e ter sido "cortejada" por alguém de 22 numa danceteria???
De que me adianta não aparentar a idade que tenho???
Sinceramente, me sinto o patinho feio da turma. Em todos os aspectos...
Alguém que faz parte da turma por piedade ou seja lá o sentimento que for...
Péssimo timing...
Life sucks... MY LIFE sucks...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Diário de Patríciah - parte 17 - Freak & Maniac

Chove. Chove. Chove. Já me sinto embolorada. Daqui a pouco começo a me locomover de bote, canoa ou qualquer outro equipamento náutico pelas ruas de Sorocaba.
O dia cinza e frio não colabora em nada com meu humor, com meus planos. A falta do que fazer piora. Odeio ficar ociosa. E quando não tenho nada de produtivo para fazer, baixa a Greice Benedita! Já limpei o apê váaarias vezes e hoje foi a vez do armário embutido.
As coisas estão um pouco mais organizadas. Mas minha vida... continua embolorada.
Confiei e caí de cara no chão. Me levantei e caí de novo. E outras vezes. E a confiança em pessoas continua abalada. Não fosse pelos meus amigos, acho que não conseguiria sair de casa.
Mas, pelo lado positivo, a chuva pode lavar e levar embora as energias negativas. Espero que agosto comece com boas notícias. Não só para mim.
Aliás, acho que já começou. Quando eu menos esperava, fui beijada. Não era quem eu queria...mas acabou confirmando que é o inesperado que move nossa vida. E lá estava eu, no Pub, sem intenção nem expectativas. E o inesperado aconteceu.
Se mexeu comigo? O suficiente para eu começar a gostar de mim de novo. Pra perceber que não sou assim tão feinha... E pra tomar um café. Só. Se bem que...não tomo café!

terça-feira, 28 de julho de 2009

O dono do meu sorriso

Costumava ser você...
Mas hoje são aqueles que fazem meu coração bater mais forte.
Que fazem minha alma sorrir, mesmo quando estou chorando por dentro. Ferida e cansada de lutar.
São as pessoas que sempre me apoiam e me apoiaram nos meus melhores e piores momentos. São aquelas pessoas que aparecem durante a semana - ou não - e mesmo que não nos vejamos por dias, em pensamento torcem por mim. Nos preocupamos um com os outros.
São aqueles que tiram sarro. Aqueles que vão pra balada. São aqueles que choram comigo. Que lutam a mesma batalha.
São aqueles que não percebem o quanto sofro longe deles e que não aguentaria um dia longe deles, imagina em outra cidade...
São aqueles que não percebem que sofro em silêncio e que acham que as coisas estão tudo bem, porque tenho um sorriso nos lábios quando os recebo neste apartamento vazio... porque acham que estou mais forte, mais centrada. Mas no fundo, só mudei por causa deles!
O dono do meu sorriso é minha família. Minha mãe querida, minhas irmãs que sofro por não tê-las por perto...
O dono do meu sorriso, por enquanto, tem vários nomes e vários rostos. Os donos do meu sorriso têm caráter, são honestos, ficam felizes por mim, são camaradas, amigos, companheiros...
Costumava ser você, mas hoje percebo que não era para ser. Começou errado. Terminou errado. Meu coração magoado e eu concordamos que não era para acontecer. Então, meu desejo é libertá-lo para assim, libertar-me. Portanto, pode ser outro. E enquanto esse outro não aparece para me fazer mais feliz, essas pessoas ocupam boa parte do meu coração e da minha alma. E sem eles não sei viver. Talvez, quando esse outro chegar - se chegar - terá que conviver com eles também, com suas manias e com sua proteção comigo, pois formamos uma família e é essa família que hoje me mantém de pé apesar da vontade de jogar pro alto e desistir de tudo.
É por mim, e especialmente por eles, que hoje consigo sorrir.
P.S.: obrigada mãe, manas, Jr, Mary, Tuna, Caah e Ju.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

If you love me...




Violet Hill
Coldplay

Was a long and dark December
From the rooftops I remember
There was snow white snow
Clearly I remember
From the windows they were watching
While we froze down below
When the future's architectured
By a carnival of idiots on show
You'd better lie low
If you love me

Won't you let me know?
Was a long and dark December
When the banks became cathedrals
And the fox became God
Priests clutched onto bibles
Hollowed out to fit their rifles
And a cross held aloft
Bury me in armour
When I'm dead and hit the ground
My nerves are poles that unfroze
And If you love me
Won't you let me know?
I don't want to be a soldier
With the captain of some sinking ship
With stow, far below
So if you love me
Why'd you let me go?
I took my love down to violet hill
There we sat in snow
All that time she was silent still
Said if you love me won't you let me know?
If you love me won't you let me know?

domingo, 26 de julho de 2009

Beija sapo...

As coisas sempre conseguem ficar mais simples - e melhores - quando estamos perto de amigos.
Até mesmo num dia em que a chuva e o frio afastam qualquer possibilidade de sair de casa, acabamos saindo de casa após uma sessão de fondue para inaugurar o microondas.
Enfim, com chuva, frio e até mesmo sem secador de cabelos, o fim de semana foi o melhor dos últimos tempos.
Teve até beijo! Tudo bem que não foi em quem eu queria (e quem é que eu queria mesmo???), mas serviu pra saber que a idade não é tudo! Huhauahuahuhauhaua
Só faltou mesmo ser no Rafinha Bastos...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Patríciah, sobrenome Greice Benedita

Então... dia chuvoso me faz refletir sobre a vida. Detesto dias assim.
Ontem foi muito bom. Amigos reunidos em casa (em plena quarta-feira, desempregados e de folga) o dia todo, mamãe me paparicando.... êeee vida boa! E acabo de lembrar que terei mais uma semana de férias da escola! Huhahuhuahuhau A não ser o lerê-lerê de acordar às 5:30 sábado para dar aulas...aff...
Hoje, acordei incorporando o espírito de Greice Benedita. Limpei o apê todo (incluindo janelas que nunca antes haviam sido limpas....eca..) e joguei muitas coisas fora. Meu apê está com outra cara agora, outro astral!!
Voltando à filosofar sobre a vida: algumas vezes precisamos nos livrar de algumas coisas para nos sentirmos mais leves, com mais ânimo de enfrentar o dia-a-dia. Sei que agora as coisas vão melhorar porque estou recebendo apoio de todos. E mesmo não atuando na minha área estou feliz com o trabalho que venho fazendo porque estou conseguindo me manter por aqui. Antes, dois meses atrás, eu não tinha essa visão, eu não estava encontrando uma saída.
As coisas, lentamente, começam a voltar ao normal. Eu tenho uma teoria: jogar no lixo coisas e pessoas que te atrapalham a vida. Se estou sendo egoísta?? Não, estou pensando em mim de agora em diante. Preciso colocar minha vida nos eixos. Depois, eu ajudo os outros, afinal o bem começa dentro de casa.
E essa limpeza que fiz no apê não foi apenas para mantê-lo limpo e aconchegante, mas para começar vida nova... foi também um ritual para trazer coisas boas e pessoas queridas para perto. Parece até o ritual de lavagem das escadarias do senhor do Bonfim!!! Lavar o apê e a alma!!!
Só falta mesmo um homem de respeito, como diz Mari, Rafinha Bastos é a meta!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Homens de respeito

O clip é muito mal montado, mas pelo menos tem a letra dessa música que hoje representa muita coisa tanto para mim quanto para a Mary.
Analisando nossa vida, em especial, as relações amorosas, concluimos que o que nos falta é um "homem de respeito". E que o que tive (meu caso) e o que se tem no momento (caso dela), não passam de uns fraaaaacos.
Homem que é homem não acha que é melhor que você na cozinha. Homem que é homem não fica doente e corre pro colo da mamãe. Homem que é homem não desiste de ir embora. Homem que é homem não tem rolinho. Homem que é homem assume a relação. Homem que é homem joga futebol aos domingos e, homem que é homem tem a pegada. Você se encaixa??? Então, adeus. Te desejo tuuuuudo de bom.
Portanto, esta música, acredito eu, resume bem o que desejamos a estas pessoas que um dia, positiva ou negativamente, contribuiram para nosso crescimento.
E que venham "homens de respeeeeeito": Javier Barden, Rafinha Bastos, Eric Dane, James Denton, etc etc etc...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Des-necessárie








"Estou de volta pro meu aconchego", diria Elba Ramalho.
Voltei de uma viagem super curta, mas intensa. Cansada, mas renovada.
Vamos lá, desde o começo: saí de casa sábado, dia 11, em direção à Sampa. A mala levava roupas que eu sabia que havia a possibilidade de não usá-las, ou seja, mais do que o necessário. Coração estava apertadinho de saber que faria aquela viagem com outro propósito, que não estava indo para vê-lo e sim para esquecê-lo.
Cheguei na Praça da Árvore meio triste... Logo anoiteceu e lá fomos nós, cinco mulheres de três gerações da família rumo à Barra Funda, pegar o busão para Caldas Novas. Horário da partida: 23 hs e muito frio! Nossa primeira parada foi em Pirassununga. Mais horas de estrada e já entramos em Minas. Daí pra frente, para a Mi e pra mim, dormir foi artigo de luxo! E quando finalmente conseguimos, o ronco de um elefante nos mantinha acordada.
Outras paradas aconteceram até chegarmos em Goiânia. Lembro de ter parado em Uberaba. A temperatura foi aumentando até chegar a 33, 34 graus. De lá para Caldas Novas foi "rapidim", como dizem os goianos.
Caldas Novas é legal, o hotel que ficamos é bom, mas não tem o que fazer na cidade. É cidade para velhinhos. As coisas mais legais são a feijoada de sorvete e o waffles de sorvete. Ah, a a pamonha doce também é booooa!
Ficamos lá domingo, segunda, terça só comendo pão de queijo. Jesusssss, e como comi farinha branca! Acho que estou intoxicada até agora. Cinco piscinas de águas quentinhas. Tô perdendo o medo!!!
De lá fomos para o Hot Park em Rio Quente. Aconselho!!!! Muito bom!!! Especialmente para quem sabe nadar ou para quem não tem fobia...
E depois, visitamos a floresta do cerrado. Não me lembro o nome do lugar, mas é muito bonito ver algo diferente da mata atlântica. E a árvore típica do cerrado: o pequi, que eles fazem de tudo com essa frutinha!
Quarta-feira de manhã partimos. Fomos para Pirenópolis. Confesso que o check in desses lugares não é o melhor deles... Almoçamos no centro da cidade e de lá fomos para a Pousada dos Pireneus. O local é lindo, mas meio mal cuidado. Mesmo assim, a paisagem vale a pena!
A cidade é a coisa mais fofa! Em todo lugar, uma coisa nova para ver, uma descoberta, um detalhe. Vontade de morar lá...
Infelizmente, quando visitamos o local, percebemos o quanto o brasileiro é ignorante. Dá preferência ao restaurante que a família do Zezé di Camargo frequenta do que a cultura local, o bioma... Enfim, cada um tem a cultura que merece...
Após longos passeios pela cidade, fomos à fazenda Vagafogo. Primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural, do Estado de Goiás e uma das seis primeiras criadas no Brasil, com 46 hectares, formada por cerrado, cerradão e mata ciliar e é cortada pelo rio Vagafogo que dá o nome à reserva. Simplesmente lindo o que os proprietários do local estão fazendo para preservar o local e ainda viver daquilo. Ponto positivíssimo para o brunch preparado aos visitantes!!! Comi demaissssss! Experimentei geléia de cagaita (uma fruta da árvore do mesmo nome que se comida em demasia, causa diarréia...entendeu o nome??), geléia de pequi, semente de baru (semente do cerrado que tem gosto parecido ao amendoim torrado) e uma infinidade de pães e pão de queijo e biscoitos...aff!!!!
Voltamos para a pousada e andamos pela cidade. Consumidoras assíduas que somos!
Passamos pouco tempo em Pirenópolis. E já na sexta-feira, voltamos para Sampa. Foram 15 hs de viagem e, para a Mi e para mim, 1 ou 2 horas de descanso apenas...
Durante a estadia nas cidades, percebi que Rafinha Bastos tinha razão. Minha necessárie é uma des-necessárie. Quanta coisa levei que nem usei. E aquilo que realmente precisei, ficou em casa...
Só não me diverti mais porque fui sem muito $$, estava dura quando a viagem surgiu. Não comprei nada para ninguém. Estou numa fase em que cada tostão salvo, tem um valor sentimental!!
Como dizia, após 15 horas de tortura chinesa, furtando mantas coloridas, chegamos em Sampa com um frio de rachar pequi!! Ninguém merece tanta mudança de temperatura assim...
Sábado à tarde resolvemos almoçar no shopping Paulista e pra variar, macarrão no Spoleto!
Domingão, fui levada à feira da Liberdade. Rezando para não dar de cara com o falecido e o "rolinho", se entupindo de yakissoba numa felicidade repugnante de início...de rolo! Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh
E claro que com a sorte que eu tenho e o glamour de uma viagem de comilança e a falta de um secador potente, eu daria de cara com o "homem de respeito", como diz Mary. Graças ao universo que conspira a meu favor, tal agouro não aconteceu.
Chega né? Resumindo: não viajei pra pegar alguém, voltei mais gorda e com os mesmos problemas. Hora de mudar. A começar pela necessárie...
P.S.: Rafinha Bastos é a meta!!!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

On vacation!


Estarei em Caldas Novas por alguns dias.
Volto quando puder.
Beijosmeliga!

Apoio 100%

O Supremo errou, cabe consertar
Por Laurindo Lalo Leal Filho*
O Supremo Tribunal Federal cometeu um grave erro ao acabar com a exigência do diploma para o exercício profissional do jornalismo. Como guardião da Constituição brasileira, o STF entendeu que uma de suas cláusulas – a que garante a livre manifestação de pensamento – estaria sendo violada pela lei que regulamentou a profissão de jornalista.
Os ministros que votaram contra a exigência do diploma, sob a alegação de cerceamento da liberdade, erraram. Seguiram um relator subserviente à grande mídia, certo de que esta retribuiria o seu favor, o que aliás já vem acontecendo. Mostraram em seus votos desconhecer a matéria em julgamento. Nunca houve, nos mais de quarenta anos de vigência da lei, qualquer violação da liberdade que tivesse sido decorrente de sua aplicação. Houve sim censura prévia durante a ditadura e censura empresarial depois dela, fatos sem nenhuma relação com a exigência do diploma.Os nobres julgadores parecem não ler jornais, ouvir rádio ou ver televisão. Neles, todos os dias opinam profissionais de todas as áreas sem nenhum obstáculo. Portanto, a exigência do diploma não fere a Constituição e esta deveria ser a singela resposta do Supremo aos autores da ação, não por acaso entidades patronais do setor.
O que a lei derrubada garantia era a o exercício legalizado de uma profissão cujo conhecimento acumulado ao longo dos anos não pode ser transmitido senão de forma sistematizada, como se faz na academia. Foi-se o tempo em que jornalismo se aprendia nas redações. Hoje esse ensinamento é fruto da pesquisa científica desenvolvida numa área específica do conhecimento e que se transmite nas salas de aulas e nos laboratórios.
Gostaria de saber se alguns dos juizes que votaram contra o diploma – e que escrevem nos jornais com absoluta liberdade – sabem como se define e se produz uma pauta jornalística, como se apuram as informações e como se faz a edição de uma reportagem, por exemplo? Ou ainda quais são as diferenças entre um texto escrito para ser lido nos jornais, na internet ou para ser ouvido através do rádio. E como escrever para a TV combinando com precisão texto e imagem? Isso não tem nada a ver com liberdade de informação. É conhecimento especializado que sociólogos, advogados e médicos não aprendem em suas faculdades. Só os jornalistas.
E o mais importante: gostaria de saber se esses doutos juizes se debruçaram sobre o currículo teórico dos cursos de comunicação, base fundamental para o trabalho prático acima descrito. Não há hoje jornalista formado que não tenha tido contato com as diferentes correntes teóricas da comunicação, estudadas e discutidas nas faculdades.
São essas leituras que permitem aos futuros jornalistas compreender melhor o funcionamento da mídia, as suas relações com os diferentes poderes, os seus interesses muitas vezes subalternos. É nas faculdades que se formam jornalistas críticos, não apenas da sociedade, mas principalmente da mídia, capazes de saber com clareza onde estarão pisando quando se formarem. É tudo que os donos dos meios não querem.
A luta deles pelo fim do diploma resume-se a dois objetivos: destruir a regulamentação da categoria aviltando ainda mais os salários e as condições de trabalho e, ao mesmo tempo, evitar a presença em suas redações de jornalistas que possam, ainda que minimamente, contestar – com conhecimento de causa - o poder por eles exercido sem controle. Querem escolher a dedo pessoas dóceis e subservientes e transformá-las nos “seus” jornalistas.
Transfere-se dessa forma da esfera pública para o setor privado a decisão de definir quem pode ou não ser jornalista. As universidades públicas quando outorgam um diploma de um dos seus cursos ou quando reconhecem a legitimidade do diploma fornecido por instituição privada exercem a prerrogativa de possuírem fé pública. O diploma de jornalismo era, portanto, referendado pelo Estado em nome da sociedade, dando a ele a sustentação necessária para o exercício de uma profissão regulamentada desde 1938. Agora é o mercado que decide.
Outro argumento ridículo usados pelos juízes do Supremo é que o diploma era um entulho autoritário produzido pela ditadura militar. Bastava uma breve consulta aos anais de todos os encontros e congressos de jornalistas para perceber que tal afirmação é insustentável. Em 1918, quarenta e seis anos antes de se instalar a ditadura de 64, os jornalistas reunidos em Congresso no Rio de Janeiro já defendiam a formação específica em jornalismo para o exercício da profissão. E seguiram lutando por essa bandeira e pela regulamentação profissional.Em 1961, o presidente Jânio Quadros publicou decreto regulamentando a profissão. A partir dai o seu exercício ficou restrito aos portadores de diploma específico de nível superior. Como agora, as empresas jornalísticas se mobilizaram e conseguiram, um ano depois, a revogação do decreto pelo presidente João Goulart. Mas em compensação foi criada uma comissão para dar nova forma à legislação. O resultado foi a volta da exigência da formação superior, embora admitindo o autodidata e o reconhecimento de jornalistas sem diploma nas cidades onde não haviam faculdades de jornalismo. O decreto-lei de 1969 apenas acabou com o autodidatismo, mas permitiu a existência do jornalista provisionado, aquele que já exercia a profissão antes da promulgação da lei.Foi graças à mobilização e à pressão da categoria que, depois de mais de 50 anos de luta conquistou-se a exigência do diploma, nos termos previstos desde de o final da primeira década do século 20.E os juízes de 2009 ainda tiveram a coragem de aceitar a tese de que foi a ditadura que exigiu o diploma para impedir contestações nos jornais. Como se os jornalistas pudessem escrever o que quisessem sem a anuência dos patrões, como se na época não houvesse censura policial e como se todos os possíveis contestadores do regime não estivessem aquela altura mortos, exilados, sendo torturados ou simplesmente calados pela força da intimidação.Voltamos agora à pré-história do jornalismo brasileiro quando os donos de jornais davam “carteiras de jornalistas” para os empregados e diziam: “agora você já é jornalista, pode ir buscar o salário lá fora”. Se o “jornalista” tivesse algum pudor iria ganhar seu dinheiro em outra profissão trabalhando no jornal por diletantismo. Se não tivesse iria usar do seu espaço para ameaçar pessoas, em troca de remuneração. Era o chamado achaque que, obviamente não era generalizado mas que constrangia os jornalistas idôneos.
A obrigatoriedade do diploma foi responsável pela moralização da profissão. Além disso, estimulou os diplomados a refletirem sistematicamente sobre o seu trabalho. Será que os nobres juizes do Supremo ouviram falar alguma vez na riquíssima experiência de pesquisa, necessária ao trabalho de conclusão de curso, condição para se obter o grau superior de jornalismo? Acredito que não. E não sabem também como, ao ingressar na profissão com o diploma, o jornalista tem olhos mais atentos para recolher na prática profissional os elementos necessários para a realização de novas pesquisas acadêmicas.São inúmeros os jornalistas que depois de alguns anos de vida profissional voltam à academia ingressando em programas de mestrado ou doutorado. Carreiras acadêmicas serão destruídas. E com isso vai se iniciar um processo de destruição de uma área do conhecimento que vinha se consolidando nos últimos anos graças ao investimento dos órgãos de fomento à pesquisa e das universidades. A exigência do diploma é vital para manter viva a relação entre o trabalho e a pesquisa.
Como se vê, além de errarem, os juizes do Supremo foram irresponsáveis por não mediram as conseqüências da decisão tomada.
Mas há conserto. Tramitam no Congresso duas propostas de emenda constitucional determinando a volta da exigência do diploma de nível superior para o exercício da profissão. Não é fácil aprová-las dadas as exigências regimentais. Na Câmara, por exemplo, precisam do voto favorável de três quintos dos deputados (308 entre 513) e no Senado de 49 dos 81 senadores. Votos que só serão conseguidos com a mobilização ampla da categoria e dos estudantes, o que aliás já vem ocorrendo em todo o Brasil. Resta agora intensificar essa luta que já se mostrou vitoriosa em outros momentos de nossa história.
*Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial).
(Publicado originalmente no site Carta Maior - www.cartamaior.com.br)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tic tac tic tac tic


As horas passam. E começa a ficar cada vez mais angustiante não saber o que fazer para melhorar minha situação.
As portas não se abrem. Muito menos janelas...nem mesmo a porta dos fundos...
Não importa se somos bons ou nos esforçamos. Não importa se pensamos no futuro. Se tentamos adivinhar o futuro ou planejá-lo como se isso facilitasse as decisões.
O que importa realmente é viver um dia de cada vez. E viver assim me mata...porque eu preciso saber que o meu futuro será melhor que meu presente.
Eu fico me culpando, me questionando porque cheguei nessa situação e sequer consigo uma resposta quanto mais melhorar minha vida. E sei que tudo que eu tenho que ter é fé! Pensamentos positivos de que o universo está conspirando a meu favor e que coisas maravilhosas acontecerão comigo, mas...não consigo... cada dia fico cada vez mais preocupada, mais angustiada, ansiosa e com medo.
As horas estão passando. Os dias vão e vem e nada de excepcional acontece...Quero ter coisas excepcionais acontecendo na minha vida. Coisas que eu possa contar para os meus netos (mais provavelmente sobrinhos porque pelo jeito não terei filhos..) e ele se orgulharão ou rirão de mim...e por enquanto, nada está acontecendo. E como já disse, o nada não me agrada, o nada não me faz feliz, o nada não me inspira, não me acalma, apenas amplia o vazio que tenho dentro de mim.
Não aguento mais chorar...
Não aguento mais lutar, lutar e morrer na praia...
Não aguento mais saber que mais pessoas se encontram na mesma situação que eu...
Não é justo...
Por que é tão difícil ser feliz?? Por que crescer dói??
As horas estão passanado rápido demais e as respostas ficam cada vez mais distantes.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Luv luv luv

Adorei a dica do programa Urbano (Multishow)! É o site Luv luv luv (http://luvluvluv.tumblr.com/) que, como o próximo site diz é onde um bando de webaholics deposita todo o tipo de mensagens de amor: fotos, vídeos, músicas, pensamentos, crônicas, histórias...tudo!



Este eu achei minha cara!

Vamos começar a produção em massa???

Eu recebi um e-mail com esse vídeo. Não sei quem é o autor, mas que foi extremamente inteligente, ahh, isso foi! Parece ter sido feito para uma indústria de medicamentos.

"Como produzir homens românticos"

Mulherada, por favor, tomem nota!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Meu manifesto: não jogarei meu diploma no lixo!


Fico muito feliz em saber que poucos jornalistas se interessaram pelo movimento. Antes poucos que nenhum!
Acredito que, se a situação já era bastante complicada para encontrar vagas na área de jornalismo com a obrigatoridade do diploma e sem um estágio sequer, agora então com essa "desobrigação" que tem como único objetivo calar a voz daqueles que denunciam e mostram as barbaridades cometidas no Senado, no Congresso e em qualquer outro lugar, está ainda mais difícil encontrar tempo para compartilhar com vocês nossa indignação.
Eu, por exemplo. Sou Relações Públicas formada há 14 anos e Jornalista formada há 6 meses. Tenho pelo menos 10 anos de experiência em jornal impresso, 14 anos de experiência em radiojornalismo, sou assessora de imprensa há 3 anos e 6 meses, mas não consigo sequer uma entrevista de emprego em Sorocaba. Para me manter, dou aulas de inglês todos os dias até as 22 horas. Portanto, não acredito que tenha falado parajogar meu diploma no lixo, porque investi dinheiro que não tinha e tempo para obter o conhecimento que só a faculdade poderia oferecer. Apesar de não poder participar do movimento, estou acompanhando todos os passos da comissão e leio todos os dias as opiniões de meus companheiros de profissão na rede Jornalistas da Web (jornalistasdaweb@yahoogroups.com) e os manifestos de jornalistas renomados como o Radialista e jornalista, o deputado Alencar da Silveira que argumenta que a exigência do diploma nos órgãos públicos é uma maneira de zelar pela qualidade da informação diante do fim da exigência do diploma, como o do corpo docente da Famecos (Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS) que lançou um manifesto se posicionando perante a sociedade em relação ao diploma de jornalismo, e também como o do presidente da FENAJ, Sérgio Murillo, que se colocou totalmente contra o ato da desobrigação.
Enfim, mesmo atuando como professora de inglês, ainda sou jornalista não por opção, mas de coração. Foi essa a carreira que escolhi para sempre. E se um dia me perguntarem por que fiz essa escolha, direi: porque amo minha profissão. É a melhor carreira do mundo porque tenho a liberdade de escrever, ser entendida ou criticada e, mesmo assim ser paga pelo que gosto de fazer. E defendo-a onde quer que esteja, seja dentro da sala de aula ou numa conversa entre amigos, mesmo estando completamente arrasada com essa decisão obscena, mesmo me sentindo lesada e mesmo me sentindo completamente e talvez irremediavelmente abatida e desapontada com o rumo da minha profissão e deste país.
Portanto, antes poucos que nenhum. Quando não houver mais nenhum jornalista para lutar pela categoria, aí sim, poderemos jogar nossos diplomas no lixo.
Assim que puder, estarei presente numa reunião. E quanto à divulgação, já estou fazendo a minha parte.
Abraços da colega de profissão,

Patríciah DeMoura



FENAJ orienta novos movimentos na luta em defesa do jornalismo de qualidade
Nesta segunda-feira (22/6), o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, encaminhou, em nome da Executiva da Federação, documento aos dirigentes dos 31 sindicatos de jornalistas, diretoria da entidade e Comissão Nacional de Ética com orientações sobre procedimentos após a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a exigência do diploma para o exercício da profissão.

O documento registra que a regulamentação profissional não foi totalmente derrubada, que o ensino de Jornalismo não foi extinto e que cabe ao Estado definir regras de concursos públicos para assessorias de imprensa.No documento, Murillo informa que haverá reunião da FENAJ com seus sindicatos filiados no dia 17 de julho, em São Paulo, para avaliar a situação atual e definir ações conjuntas.

Veja a íntegra do documento a seguir.
Carta Aberta aos Presidentes e dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas
Aos Diretores da FENAJ e Membros da Comissão Nacional de Ética


Companheiros(as): É natural a tristeza e o abatimento. Eu mesmo vi isso no espelho e nos rostos de vários de vocês naquela noite e no dia seguinte. Afinal, fomos violentados no que nos é mais caro: a dignidade. Fomos ultrajados e humilhados, em escala nacional. Apesar de toda indignação e sentimento de impotência, mais do que nunca é preciso seguir em frente. Temos a obrigação de não desistir, pela memória de gerações de jornalistas que nos antecederam e dedicaram vidas inteiras à construção de uma profissão e, principalmente, pelos milhares de estudantes de jornalismo em todo Brasil que estão, neste momento, com razão, muito mais assustados, perplexos e inseguros sobre seu futuro profissional.Conscientes destes compromissos, a Executiva da FENAJ tomou várias ações e presta os seguintes esclarecimentos e orientações:

1. A Direção da FENAJ e os presidentes dos 31 Sindicatos filiados reúnem-se, em São Paulo, dia 17 de julho, para avaliar a situação e combinar ações conjuntas. A reunião antecede o Seminário dos Jornalistas sobre a Conferência Nacional de Comunicação, dias 18 e 19, também em São Paulo.

2. Embora seja necessária a publicação do acórdão, a Executiva da Federação já tomou as providências necessárias para apresentar embargos, se houver omissões e, principalmente, excessos.

3. O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou sem efeito legal somente o inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972/69, que exigia a apresentação de diploma. Todos os demais artigos da regulamentação, apesar das declarações públicas do ministro presidente do STF, continuam em vigor.

4. Até novas orientações da FENAJ, os Sindicatos filiados devem manter rigorosamente os mesmos procedimentos na emissão de cédulas de identidade e sindicalização.

5. A FENAJ já solicitou audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego para discutir as novas regras para registro profissional. Sugerimos que os Sindicatos procurem imediatamente as SRTs solicitando a suspensão imediata da emissão de novos registros, que não sejam de diplomados, até a edição de uma portaria normatizando o processo.

6. O ensino de jornalismo não foi extinto, embora tenha recebido um duro golpe. A decisão do STF aponta para a barbárie no mercado, e só a atuação firme dos Sindicatos e o ensino com formação qualificada poderão reverter esse quadro. A FENAJ continuará acompanhando o trabalho da Comissão de Especialistas que, neste momento dedica-se à elaboração de novas diretrizes curriculares.

7. Pisos salariais, a jornada de cinco horas, acordos e convenções coletivas não foram, embora as empresas sonhem com isso, objeto de discussão nesse julgamento. FENAJ e Sindicatos devem continuar denunciando e resistindo a todas as iniciativas de precarização e arrocho salarial da categoria.

8. Também não se alteram as regras de concursos públicos para assessoria de imprensa. O Estado tem a competência para definir as qualificações necessárias para as carreiras públicas. Se quiser, inclusive, além da graduação, pode exigir especializações, mestrados e doutorados.

9. A FENAJ está recebendo diversas manifestações de solidariedades de parlamentares de vários partidos políticos. Vamos propor a criação de uma Frente Parlamentar suprapartidária de defesa do Jornalismo e dos jornalistas e encontrar, no Congresso Nacional, o espaço adequado e usurpado pelo STF, a solução institucional para garantir direitos da nossa categoria.

10. Devemos todos, profissionais e estudantes, seguir protestando de todas as formas e em todos os momentos. É fundamental buscar o apoio de movimentos sociais, entidades como a ABI e OAB, políticos e, até mesmo, setores do judiciário inconformados com essa violência contra os jornalistas e a democracia.

11. Devemos também manter o alerta para a ameaça que o presidente do STF tem insistido em fazer contra regulamentações profissionais de outras categorias e, por tabela, contra a própria educação superior do país.

12. Por último, é muito importante denunciar o descaso e a irresponsabilidade do ministro presidente do STF, mas não podemos jamais esquecer que os principais responsáveis por essa agressão são os poderosos donos da mídia da Folha de S. Paulo, da Globo, do Estadão, da Veja, do Liberal, do Diário do Nordeste, da RBS...É claro que a intenção do baronato da mídia e de seus aliados no STF é nos tornar menores. Mas vamos, juntos, provar que sairemos maiores dessa crise. Se alguns resistem com a proteção natural do couro de crocodilo, vamos mostrar que nossa couraça é de aço, forjada na luta. Fomos provocados e desafiados. Não temos, agora, o direito à dúvida e à hesitação. Somente os que têm a ousadia de lutar, conquistam o supremo direito de vencer. Como na letra da canção, lembro que "se muito vale o já feito, mais vale o que será."

Queridos e queridas companheiros e companheiras,

Mais uma vez, vamos à luta!

Sérgio Murillo de Andrade
Presidente, com muito orgulho, da FENAJ


Fim do Diploma/Desregulamentação da Profissão: Jornalistas voltam a se reunir
Jornalistas, estudantes, professores e representantes da sociedade voltam a se reunir amanhã (terça-feira, 30) na sede da Regional Sorocaba do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo para discutir o encaminhamento da reação ao fim da exigência do diploma para o exercício da profissão.
Nos dois primeiros encontros realizados, foi definida a criação de uma frente regional, de caráter suprapartidário, para tratar do assunto.
O encontro será realizado a partir das 19h30, na sede da entidade que fica à rua Cesário Mota nº 482. Outras informações pelo telefone (15) 3342.8678.
Informação com responsabilidade, qualidade e ética
Pela exigência do diploma
Jornalismo é coisa muito séria.
Essa bandeira também é sua.
José Antonio S. Rosa
Diretor Regional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo


A partir das reuniões que estão sendo feitas para discutir questões relacionadas a decisão do Supremo quanto a desobrigatoriedade do diploma de Jornalismo, a comissão dos estudantes composta por Ana Luiza Schifflers, Felipe Alves, Jonatas Rosa e Mariana Rossi criou um blog (
www.pelodiploma.blogspot.com ) para alimentar com notícias, opiniões e informações sobre o assunto para que todos fiquem por dentro do que está acontecendo.Foi criada também uma comunidade no orkut que se chama : PELO DIPLOMA DE JORNALISMO ( http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=91579897 ) onde também pretendem fazer uma massante mobilização para que as pessoas entendam o que essa decisão vai mudar no cenário jornalístico nacional e até mesmo reunir os profissionais da área de jornalismo, para que se juntem a essa luta que também é deles.Por fim, gostaria que todos colaborassem, mesmo que fosse para divulgar, pois o momento é de união, para que seja feita a força. Tenho certeza que um pouco de barulho de nós, jornalistas por formação (ou se formando) tenha algum retorno. (Ana Luiza Schifflers)



Grupo propõe volta do estágio de jornalismo
Comissão vai sugerir mudanças nas diretrizes curriculares do curso
Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA (
http://www.estadao. com.br/estadaode hoje/20090701/ not_imp395763, 0.php)

Apesar do fim da obrigatoriedade do diploma, os candidatos a jornalistas que se interessarem por passar pela faculdade terão que estudar mais. A comissão que analisa as mudanças nas diretrizes curriculares do curso vai propor um aumento da carga horária das atuais 2.700 horas-aula para 3.200 horas-aula. Além disso, deverá voltar a permissão para a realização de estágio em redações, proibida desde a década de 70.

E o curso de Jornalismo pode sair dos departamentos de Comunicação das universidades. A comissão, que deverá entregar na próxima semana o relatório para o ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende encorpar a formação dos jornalistas, independentemente da exigência ou não do diploma. Por ter esperado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou nula a obrigatoriedade do diploma, os especialistas decidiram incentivar a criação de mestrados profissionais em jornalismo. "Isso permitiria a pessoas (com diploma) em outras áreas ter também a formação de jornalista. A comissão entende que há uma complexidade na área que exige formação específica", disse o professor Eduardo Meditsch, coordenador do mestrado em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina e um dos membros da comissão.

A graduação também deverá ser mais complexa. A ampliação da carga horária será proposta para abranger não só as disciplinas regulares, mas mais 200 horas de estágio e algo mais para ser dedicado a outras atividades, como participação em congressos, em atividades de extensão, pesquisas e disciplinas cursadas em outras áreas.

A própria formatação da graduação deverá sofrer alterações. Uma das ideias centrais da comissão é a necessidade de tirar o Jornalismo da área da Comunicação Social. Hoje, um graduado na área recebe o título de bacharel em Comunicação, habilitação Jornalismo.Com isso, o Jornalismo passaria a ter diretrizes independentes, mais focadas na área.