segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Para o mundo que eu quero descer

Sabe aquela sensação de bater a cabeça na parede, mirando o prego? E a gente acerta em cheio!
Pois bem, por muito tempo eu acredito ter feito isso, insistindo em algo que não era para acontecer. Eu faço isso diariamente, nas relações pessoais, profissionais.
Mas, por favor, para o mundo que eu quero descer. Não aguento mais trabalhar e não concretizar meus sonhos.
Eu fico imaginando que todo o sofrimento é por uma causa nobre, imaginando que é apenas um obstáculo a ser vencido, mas minha insistência não me permite enxergar o que está tão óbvio.
Eu boto fé no que faço, porque amo o que faço e faço bem feito. Mas ultimamente, a decepção tem sido cada vez maior. Não tenho recolhido os louros da minha profissão. Não tenho tido reconhecimento pelas minhas habilidades e não me dou crédito, nem ao menos uma segunda chance. Errar, para mim, não é possível.
E eu errei. Muito. Mas aprendi que não há trabalho neste mundo que prejudique mais minha saúde - física e mental.
O que vale agora é minha felicidade. Já tenho outros planos. Vai demorar um pouco para concretizá-los, mas estou apostando minhas fichas nesse plano. Preciso seguir em frente, mesmo não sendo o trabalho dos meus sonhos, muito menos a profissão que escolhi desde sempre...
Me desejem boa sorte!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quanta diferença

Mudei.
Acredito que é importante mudar, descartar coisas velhas, planos, idéias e sentimentos inúteis. Se a gente ficar olhando muito para trás, pode acabar tropeçando.
Comecei mudando o visual deste blog.
Não sei se ficou bom... adoraria receber sugestões! E até mesmo críticas, mas talvez não as aceite!
Enfim, estou começando a acreditar que mudanças e coisas boas acontecerão, apesar do inferno astral ainda não ter fechado seu ciclo. Janeiro está no fim. O ano ainda mal começou, Carnaval está chegando ali na esquina. 2011 só começará mesmo após a folia. Mesmo assim, tento estar mais calma e cheia de esperança no meu presente e futuro.
Peço a Deus que me conserve assim: uma louca quase serena.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

S.O.S.

O que acontece comigo?
O dia hoje foi difícil de aguentar. E passou. Muito rápido.
Não fiz nada. Não cheguei a lugar algum. Não desenvolvi minhas capacidades. Não cresci.
Apenas pedi a Deus e ao universo que não esqueçam de mim...E chorei. Alguns dias são ruins do começo ao fim.
Eu preciso me sentir útil. Fazer. Agir.
Milagres, por favor... Alguém???

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Feliz aniversário pai!

"Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pai, pode crer, eu to bem eu vou indo, tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer" (Fábio Jr)

Não consigo ouvir essa música. No primeiro estrofe eu choro feito um bebê. É porque lembro do meu pai.
Hoje ele faria 63 anos.
Se ele tivesse se cuidado, se tivesse parado de fumar, ele estaria vivo e nossa vida seria diferente. Ele faleceu aos 48 anos...
Talvez eu tivesse a oportunidade de ter meu pai como um amigo, confidente. Como adolescente, não conseguia entender meu pai e a paixão dele por cavalos e muito menos por música sertaneja.
Eu me irritava quando ele reunia seus amigos em casa para tocar essas músicas. Meu pai tem uma família musical, com músicos e maestros. Ele tocava violão e acordeon. Já eu, não toco nada, nem minha vida...
Meu pai sofreu muito, não tinha muita sorte com empregos, assim como eu. Eu me lembro de uma passagem quando eu tinha uns cinco anos: ele nos levou ao parque e lá, eu pedi um saquinho de pipoca. Meu pai não tinha dinheiro e não comprou. Voltamos pra casa, debaixo de chuva. Em casa, ele chorou por ter perdido o emprego e não ser capaz de prover.
Nunca apanhei de meu pai. Levei algumas chineladas da minha mãe, mas isso nunca me traumatizou. Eu era sapeca, mas sempre obedeci meus pais. Meu pai dizia que violência nunca educa.
Nunca fui muito companheira do meu pai, nem da minha mãe. Estava sempre estudando, jogando vôlei, ouvindo música. Desde pequena sempre fui muito independente.
Dois momentos marcantes de minha adolescência foram quando eu entrei pro time de vôlei da cidade. Meu pai adorava esportes e me incentivou muito. E outro quando passei no vestibular. Ele disse à minha mãe: "eu não tive oportunidade de estudar, mas quero que minha filha tenha. E quero que todas estudem e sejam felizes em suas profissões".
E cá, estou pai. Estou tentando ainda. Estou vivendo, estou pedindo: se puder, mesmo aí do céu, dá uma ajudinha...
Feliz aniversário!
Saudade absurda...

Mudança de planos

Eu tenho tido brigas constantes e homéricas com o universo.
Dizem que ele conspira a nosso favor, mas estou começando a acreditar que o universo não está nem aí pra gente; ele tem coisas mais importantes do que eu ou você.
A pergunta que não quer calar e que o universo não quer responder é por que raios tudo é mais difícil pra mim?
Tenho acompanhado na mídia o progresso de pessoas que nem deveriam estar ali. E isso me deixa ainda mais ansiosa, nervosa, descrente desse mundo.
Eu estudei (e continuo) tanto, me dedico, sou excelente no que faço e mesmo assim, não tenho reconhecimento.
Não quero cinco minutos de fama; quero reconhecimento por um trabalho de anos e anos.
Outro dia, ouvi de uma pessoa que está me ajudando nessa busca algo que nunca pensei a respeito. Na hora, fiquei chocada com tamanha sinceridade. Foi um tapa na cara com luva de pelica. Mas depois, mesmo chateada, mesmo tendo a certeza de que ela só queria me ajudar e nunca me ferir, pensei em como as situações se desenvolveram na minha vida. Ela estava certa.
Essa pessoa: "Fala pra ela (a contratante) que ela (no caso, eu) é excelente profissional, super qualificada, entendida do assunto, mas que não tem sorte nos empregos que consegue".
Um dia depois, li num blog um artigo sobre a pergunta: "quando devemos mudar de editoria?" Na verdade, eu pergunto: quando devemos mudar de profissão? De vida? De objetivos?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A hora do desespero

Pois bem. Demorou, mas ela chegou. Com força e arrastando o que tinha pela frente. Invadiu e tomou posse. Não fui forte o bastante para mandá-la embora. Então, sucumbi. Ajoelhei-me aos seus pés e me pus a chorar. Era só o que podia fazer.
Não estava só. Tinha ao seu lado vários pensamentos negativos, o desespero e a falta de esperança, a angústia e a solidão.
A ansiedade acabou comigo esta tarde enquanto trabalhava o ócio. Percebi que anos de estudo e dedicação não valem muita coisa quando se tem corpo de mulher fruta. Fiquei tão indignada em ver a performance da repórter que repensei valores e até mesmo o tabu de mudar de profissão na minha idade.
E cá estou, em prantos novamente. Percebo que as pessoas, colegas de profissão especialmente, são mesquinhas, têm medo de ajudar o próximo a conseguir uma vaga de emprego pois acreditam piamente que você pode roubar seu emprego ou promoção.
Não falo apenas por mim. Conheço profissionais de várias áreas que não estão produzindo porque seu colega não o indica para uma entrevista ou por medo do outro crescer.
Profissionais de comunicação podem se transformar em seres desprezíveis, especialmente se tiveram a oportunidade de se formar em faculdades de renome. Se são antigos na profissão, tornam-se seres absolutos da verdade, ignoram a opinião alheia. Palavrinhas mágicas (bom dia, por favor, obrigada) não existem em seu vocabulário.
É claro que não estou generalizando. Não são todos assim. Uma parte dá oportunidades de emprego, incentiva e acredita em seus companheiros de trabalho.
Entretanto, fico tão indignada e me sinto rebaixada, desacreditada quando vejo que pessoas sem conteúdo ou sem qualquer qualificação preenchem vagas graças a sua aparência. É por isso que me desespero; porque sei que existem profissionais de primeira, que podem ser um excelente investimento para a empresa que não conseguem sequer uma entrevista de emprego.
Estudar anos a fio, investir na carreira, acreditar num sonho. Paro ou continuo??
"Quando me desespero, eu me lembro que durante toda a história o caminho da verdade e do amor sempre ganhou. Tem existido tiranos e assassinos e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final, eles sempre caem.
Pense nisso, SEMPRE."
(Mahatma Gandhi)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Primeiro dia do resto de minha vida

Primeiro dia do novo ano!
Vamos começar tudo novamente, mas desta vez, melhor.
O dia está lindo lá fora. O sol brilha e há no ar um cheirinho de esperança e de um futuro repleto de muitas vitórias.
Apesar de 2010 ter sido um ano bom, sinto que há muito o que fazer pois, para mim, ficou meio indefinido.
Quero testar meus limites este ano. O ser humano é feito de coragem e ousadia. Vou me banhar ao sol para adquirir reservas de ousadia e coragem para enfrentar possíveis obstáculos. Não haverá em minha vida pessoal ou professional espaço para o desânimo ou o mal feito muito menos ao medo.
Sinto-me renovada. Pronta para seguir o caminho mais suave e mais consistente, mas se tiver que andar beirando o medo, a insegurança e o incerto, estarei mais forte. Terei o apoio de minha família e amigos e darei a eles minha eterna gratidão.