quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Irada, mal paga e ****

Esperar por algo ou alguém, para mim, é a coisa mais torturante que existe. Quando são as duas coisas, quase arranco os cabelos de ansiedade.
Não sei como pode acontecer, mas aconteceu. Fracassei um pouquinho mais. Quase nem foi minha culpa... Não tenho certeza do que estava fazendo lá. Mas acreditem: foi a melhor e a pior experiência que já vivi. Se não cresci profissionalmente falando, não acontecerá novamente.
Pensei outro dia com meus botões: ser jornalista é a pior coisa que se pode escolher pro seu futuro. É sério! Vocês conhecem um repórter milionário?? Famoso tem aos montes, afinal, hoje qualquer um tem seus 15 minutos de fama. Mas eu não quero fama. Eu quero ser reconhecida pelo meu talento e capacidade. E, claro, ter um bom salário, porque trabalhar de graça, vocês já sabem né?
E foi com essa insatisfação que me imaginei no lugar de várias pessoas. E não tem jeito: vou acabar vendendo água de coco na praia! Primeiro, porque estou ficando cada vez mais nervosa com a falta de educação das pessoas. Tenho vontade de sair dando sapatada nesse povo sem noção que acha que são donos das ruas, dos metrôs, que te empurram, te acotovelam, que atendem mal, que quase te atropelam, aff!
Segundo, porque a concorrência é grande. Pronto, falei! Outro sábado, finalmente saí. Fui a uma danceteria com amiga e o que eu constato: ou é gay (sem ofensa alguma, afinal adooooooro) ou é emo ou é sapata. Bom, o lugar é próprio para esses frequentadores, a música é muito boa, mas eu não faço parte desse público. E, pra variar só um poquinho, lá também te empurram, te acotovelam no estômago, te atendem mal e de lambuja, te passam a mão.
Agora, preciso ter a paciência de um santo para refazer minha vida, recomeçar e aguentar a educação dinamarquesa desse povo. E mesmo sendo jornalista, não consigo descrever, não consigo achar as palavras certas para expressar minha indignação. Só sei que a humanidade está caminhando. Talvez para o fim do mundo...


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