quinta-feira, 30 de abril de 2009

Diário de Patríciah - parte 14 - Freak & Maniac

Como é que as pessoas conseguem se manter em relacionamentos? Alguém, pleeeeeeeease, me diga!
Eu nunca consegui. Mea culpa...
Acho que sempre me mostrei muito independente, em todas as fases da minha vida. E isso assusta.
Enquanto todas as minhas amigas (poucas, diria...) estão casadas e com filhos, aqui estou: solteira, independente, deitada numa cama enorme e esperando.
O Jr me disse uma coisa esse fim de semana passado que está martelando minha cabeça: minha fragilidade sentimental.
Agora eu pergunto: como posso ter toda essa pose e meus amigos acharem que eu sou um desastre? Será que consigo mostrar o que realmente sou para eles, sem máscaras? Ou será que estou mentindo para mim e para todos?
Ah, como é difícil passar por momentos atribulados sem alguém para te abraçar por uns 20 minutos, sem dizer uma palavra, só te apertar forte contra o peito para evitar aquela vontade horrorosa de vomitar de tanto chorar.
Como posso saber se esse choro é do fim ou de um começo? Como posso saber se existiu um começo?
Pensando bem, nos momentos, acho que foi uma tentativa. Frustrada a minha... Após um relacionamento conturbado de 3 anos, 2 meses e 26 dias, conheci alguém. E mesmo com medo (medo não, PÂNICO!) comecei a tomar gosto pela vida novamente. E depois de pensar intensamente no assunto, resolvi que era hora de estar disposta, aberta às novas oportunidades. Comecei a me achar interessante novamente. Comecei a confiar. E confiei.
Não estou reclamando do que aconteceu - ou do que não aconteceu - mas acho que não estava preparada para um relacionamento. Qualquer relacionamento. Leve o tempo que for, as marcas foram profundas demais para confiar em alguém novamente.
Será que um dia essas cicatrizes deixarão de sangrar?
Não! Não pense que ainda sinto algo pelo meu ex. O que ele fez comigo não tem nomenclatura, muito menos explicação. Por isso dói tanto... saber que você dedicou 3 anos, 2 meses e 26 dias a um sujeito que nunca teve o menor respeito por você. Mesmo que você tenha certeza, no fundo do seu coração que você nunca gostou desse cara realmente...
E daí quando você acha, acha não, tem certeza, que alguns anos depois encontrou a pessoa que você sempre teve vontade de largar tudo para passar algumas horas abraçada a ele e mesmo gostando muito dessa pessoa, você não tem coragem de ser feliz porque acha que ele fará a mesma coisa que seu ex te fez, você classifica isso como loucura? Bipolaridade? Insanidade momentânea? Ou simplesmente um medo filho da puta de ser feliz? Eu chamo isso bur-ri-ce! Ou pode me chamar de cagona mesmo...
Pra seu governo, Jr, deixei de acreditar em príncipe encantado quando tinha 8 anos. Não pense que transformarei esse relacionamento numa soap opera. Muito menos será assunto de mesa de bar... Não se preocupe comigo. I am a big girl. I can take care of myself. My way but I can.
Saiba apenas que esse cara é especial. Apareceu num momento especial e eu não soube como administrar isso. Ainda não sei. Ah, por que vocês não vêm com um manual, hein?
E apesar de ser criticada pelo modo como estou tratando isso (ou não), eu não farei o que todas fazem: me jogar nos braços de qualquer um porque não sou qualquer uma. Farei como uma garota "normal" (dentro do meu conhecimento do que é normal) faz: chorarei a paixão perdida (será que foi perdida?), todas as noites, deitada em minha mega super blaster big cama king. E na manhã seguinte, acordarei linda e loira, feliz e sorrindo como todos esperam que eu faça.
Mas acredite, demore o tempo que for, o processo de cura leva o tempo que eu quiser. E requer um tratamento especial: amigos. Especialmente quando vem acompanhado de momentos difíceis na família, na saúde, na carreira.
Se eu me sinto só? Claro! Se eu sinto falta dele? Óbvio!! Mas esta é a última vez que toco nesse assunto. Como disse o Jr, encerrando a conversa, vou tratar da minha vida (que está de cabeça pra baixo) porque é isso que os outros, ou seja, os meus amigos, estão fazendo agora. E os meus problemas não tem nada a ver com a vida deles. Ema, ema, ema....

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Como manter-se jovem?


1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.



9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.


10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade. E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa? Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua. Mas se puder pelo menos partilhe com alguém!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sofri um abalo sísmico

Minhas placas tectônicas entraram em estado de choque. Resultado: me recolhi à minha insignificância. Me fechei em meu casulo nestes últimos dois meses.
Não tenho falado com ninguém ultimamente. E as pessoas também não têm me procurado. O único mais próximo é o Jr, que, coitado, atura meus momentos drama queen.
Mas apesar da aparência fútil, de menininha frágil, sou uma mulher só que ainda não desabrochei, não é Gus??
Ao ler isso hoje, na troca de mensagens offline, é claro, fiquei pensando no quanto eu me retraio pra vida. Em quantas oportunidades eu perdi achando que não era capaz. Tanto na vida profissional quanto na amorosa.
Acabo passando para as pessoas uma imagem negativa, de extrema fragilidade. Meus amigos acham que eu não tenho estrutura para aguentar certos golpes da vida. Bom, levei vários este início de ano e ainda estou aqui. Ferida, mas ainda de pé. O abalo sísmico passou, deixou marcas, mas nada que não seja curado pelo tempo...
Pela primeira vez, após o desastre do meu relacionamento anterior, me interessei por alguém. À princípio, não estava querendo sair do meu casulo, mas a pessoa me conquistou. Achei que já estava na hora de levantar vôo, mas foi mais uma queda. Caí com a cara no chão, tombo feio...Entrei em crise, mas me recuperei... acho.
Mas não é apenas a vida amorosa que está em crise. Amor, família e trabalho. Triângulo nada amoroso e que só me dá dores de cabeça. Não sei por onde começo a apagar os incêndios da minha vida.
Concordo que não tenho me dado o devido valor e isso reflete na minha situação atual. As coisas não têm dado certo e aí, eu me recolho ao aconchego da minha concha, me reprimo e me culpo por todas as falhas. E acabo me criticando e me culpando mais que o normal.
E aí, vem à tona o complexo de Greta Garbo: quero ficar sozinha. Mas o problema é que eu não gosto de ficar sozinha.
O Gus estava muiiiiiito sincero hoje, mas não deixa de ser verdade o que me disse: eu tenho que aprender a viver a minha vida. As pessoas estão ocupadas demais vivendo a vida delas e não têm tempo para mim. Eu tenho que aprender a viver sozinha. Admito: não está sendo fácil...
Na minha insanidade noturna, quando ponho a cabeça nos meus travesseiros, me imagino envelhecendo como a senhora dos gatos, aquela mulher solitária com um monte de gatos à volta, falando sozinha, relembrando o passado e remoendo as coisas que podia ter feito.
Não quero isso pra mim. Obrigada Jr pela sinceridade em dizer que teme por minha fragilidade, porque agora eu sei que não sou. Obrigada Gus pelo empurrão: bom saber que apesar de estar por minha conta, não estou sozinha e que conseguirei assim mesmo.
E apesar de achar que meus problemas são um fardo pesado demais, tem gente por aí sofrendo horrores, mas com um sorriso na cara e confiantes de que as coisas vão melhorar.
Portanto, Patríciah, think positive!
P.S.: O chato disso tudo é a saudade...MISS YOU...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FDS dos infernos

Aff...foi um fim de semana onde o objetivo era descansar, relaxar. Porém, nada disso aconteceu.
Fui ver minha mãe e minhas irmãs. Na verdade, não ia, mas o Jr me convenceu a não passar o fim de semana sozinha em casa.
Chegando lá, tudo o que eu queria era conversar, ter um colo pra chorar, mas não consegui. Minha irmã passou mal de novo e tivemos que passar a tarde tomando conta dela. Foi assustador. Achei que fosse perdê-la... A única coisa que me veio à cabeça foi ficar ao lado dela e rezar e pedir que tudo voltasse ao normal. Que se alguém tivesse que sofrer, que esse alguém fosse eu, já que "não tenho um gato pra puxar pelo rabo".
Eu não queria voltar pra Sorocaba, mas não tive escolha. Vim com meu coração na mão, me sentindo uma impotente por não ter ajudado o suficiente.
Mas pensando bem, como posso ajudar alguém se não consigo me ajudar????

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Should I stay or should I go?

Hoje faz duas semanas... já passei da linha do desespero.
Não sei o que faço, pois já fiz de tudo e ainda não tive resultado algum.
Desabafando com a Caah dia desses, cheguei à conclusão que escolhi a profissão errada. Fui levada pela paixão e deixei a razão de lado. Hoje, aconselho meus primos mais novos a escolher a profissão que te dá uma estabilidade financeira. O amor pela profissão vem depois, com o tempo, quando você percebe que o seu sucesso lhe dá condições de viver bem.
Acredito que ninguém que faça bem o seu trabalho e que seja bem remunerado por isso seja um frustrado porque não escolheu fazer aquilo que amava. Escolher uma carreira quando se é jovem é muito catastrófico porque leva-se esse "cargo" pro resto da vida. E aí, quando você percebe que escolheu errado, precisa recomeçar outra carreira. Eu, por exemplo, no auge dos meus 34 anos, segui a profissão que falava mais alto ao meu coração e agora, estou diante de um dilema. Me sinto incompetente, incapaz, infeliz... e só, muito só...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Todo carnaval tem seu fim






Encerrei mais um ciclo.
Acompanhada de Tuna, Caah, Luke, Jô e Jéft, meus muito queridos amigos de facul, nos esbajamos ontem na pista de dança do clube Monteiro Lobato, durante o baile de formatura da turma de Jornalismo da Universidade de Sorocaba.
Estava precisando sair um pouco de casa...
Tudo se fechou. Nossa rotina não é mais a mesma... nossos tempos não são e não serão mais os mesmos... nossas idéias não serão discutidas numa mesa de bar... nossas carreiras nos separaram... é a "vida de adulto".
Agora que tenho tempo, não temos o nosso tempo... Sinto falta.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

I need a drink

Todas essas coisas acontecendo na minha vida e eu aqui, sem colocar um gole de bebida sequer na minha boca!
Tenho uma geladeira repleta de latinhas de cerveja (aliás, só tem isso...) e até agora tenho me segurado bem apesar dos pesares. Eu sou muito frrrraaaaaaca mesmo...
Mas a vontade mesmo é de largar tudo. Exploda o mundo! Dane-se porque eu não estou nem aí!
Cansei de nadar contra a corrente.
Cansei das pessoas me perguntando porque ainda não consegui chegar onde eu gostaria, mesmo com tanta capacidade.
Cansei de ficar me questionando onde eu quero chegar e não obter a resposta.
Cansei de tentar resolver os problemas dos outros.
Cansei de tentar resolver os meus problemas e não conseguir.
Cansei também de fazer pelos outros o que eles deveriam fazer só para não ter discussão ou clima ruim.
Cansei de ficar imaginando se aquela pessoa está bem porque não dá sinal de vida, se está doente e precisando de ajuda, se está infeliz no trabalho...
Cansei de mim... preciso de um drink.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Me passa o melzinho

Meu deus como as coisas são difíceis para mim e parecem ser tão fáceis para os outros.
O que mais me chateia é saber o potencial que eu tenho e não conseguir demonstrar. E pior: ver que aquele cara que não é capaz de fazer a metade da metade do que eu já fiz conseguiu o emprego dos meus sonhos!!!
Não quero parecer fatalista ou vítima das circunstâncias, mas queria ter um pouquinho desse melzinho para conseguir realizar meus desejos...
Veja bem, não invejo. Apenas me questiono até onde consigo lidar com meus sucessos e fracassos e o que estou fazendo de errado.
Com tudo o que eu já fiz, com todo tempo e investimento na carreira era para estar sentada ao lado da Fátima Bernardes, no mínimo! rs... ou então, colega de trabalho da Oprah Winfrey (jesus, delirei!!!).

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Eu confesso

Estou começando uma nova fase.
Ainda não tenho certeza se é isso que eu quero...
Minha alma é inconstante... vivo procurando por algo - ou alguém - que não tenho idéia. Sinto um vazio na alma, que me incomoda, tira meu sono.
Recomeçar, como já disse, é assustador. A incerteza se vai dar certo ou não, acaba com minha paz.
A única coisa triste é sentir-me sozinha. Parece que não tenho apoio, que não tenho um porto seguro... até tinha, mas hoje já não sei se esse porto está tão seguro de seus sentimentos por mim...
Agora tudo é muito intenso. Tudo é muito over...tem um significado maior do que normalmente teria. Todos os sentimentos se fundem e isso acaba atrapalhando minhas decisões pessoais e profissionais.
Está tudo muito incerto. Estou com medo.

A thank u note




Não quero esquecer ninguém. Estavam lá comigo: Jr, Tuna e Zeh, Mari e Dênis, Caah, Funa, Jo, Ju, Line comemorando meu niver: 03/04.

Estas foram as únicas fotos tiradas de um potente celular.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Um dia, uma hora, um minuto....

Sabes o que é desilusão?
Eu bem sei. Minha vida não tem sido fácil coincidentemente após a morte de meu pai. Nada tem sido de graça. O pouco que consegui foi na porrada, vivo roxa de tanto cair com a cara no chão.
Me equilibro nesse carrossel de emoções. Não é à toa que me acho bipolar. Não tenho sossego.
Sempre digo que não somos felizes; estamos felizes. A felicidade é momentânea. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Sei bem que existem pessoas com problemas maiores que os meus. E que devo agradecer por estar viva e ter força para recomeçar. Mas o problema é: não quero recomeçar; quero continuar de onde parei porque tive momentos maravilhosos e não quero perdê-los... Recomeçar é deixar para trás tudo o que conquistamos: amizades, sucesso, amores...
Não sei qual desilusão é mais dolorosa. O fim de uma nova amizade? O fim de um trabalho? O fim de um amor?
"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi", disse Sarah Westphal.
Ela disse ainda que "pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
Agora me pergunto: será impossível? Será que nunca teremos tempo para nós? Será que foi fútil e nos perdemos no tempo? Na distância? Acredite: nada não inspira, não acalma, apenas amplia o vazio que tenho dentro de mim. Sinto falta....muita falta...mas não sei o que fazer nem o que dizer. Apenas espero...mas até quando?
Quanto a amizade, mesmo que ela seja recente e que as pessoas se afastem por vários motivos, nunca morre. Fica guardada para sempre na memória e no coração. Pessoas especiais nunca são esquecidas.
Já quanto ao trabalho, ah, esse é um problema. Especialmente quando se escolhe a carreira pelo amor à profissão quando se é tão novo. Ingenuamente, acreditamos que ao passar no vestibular, vamos mudar o mundo. O ego de um jornalista é muito inflado, principalmente quando se é mulher. Além de acreditarmos nisso, ainda temos a petulância de acreditar que estamos imunes às quedas do mercado de trabalho e crises econômicas. Não somos mártires, nem santas, nem putas. Apenas mulheres que querem vencer pelo esforço, inteligência e ousadia.
Se tudo isso está acontecendo agora, deve ter um motivo. Espero que seja bom. Caso contrário que sentido faz viver?
Portanto, se a desilusão atingir sua alma como atingiu a minha, devastando seus sonhos e ofuscando novas possibilidades, pense na infinidade de caminhos que podem se abrir para você em apenas um dia, uma hora, um minuto... É nessa linha tênue que estou me agarrando...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

34 com corpinho de 25 e mentalidade de 20!

Pronto, passou! Aquela zica de pré-aniversário passou, graças aos anjos da felicidade!
Não aguentava mais tanto mal-humor. Parecia que o mundo estava errado. Coisas pequenas me irritavam profundamente. Mas como disse, foi a semana do inferno astral. Fico ansiosa com essa história de ficar mais velha, das pessoas te parabenizarem por envelhecer... muito injusto.
Enfim, passou.
Mesmo não estando muito a fim de comemorar, fomos pra balada. Fui vestida para matar, segundo o Jr... Me produzi e realmente percebi que caiu balão (como diz a Mari). Cabelos mais loiros, olhos marcados, unhas vermelhas, batom vermelho e um vestido preto, básico, muito curto. Não fui pra balada com o objetivo de sair beijando. Fui pra balada para me divertir com meus amigos. Mas as três vezes que fui ao bar, mal consegui fazer o trajeto sem ser abordada.
Disse que alguma hora teria que encontrar a loba dentro de mim, pois bem, este sábado 04 de abril marcou essa fase. Estou me sentindo mais mulherão, apesar da aparência de menina. Mais sedutora sem ser vulgar.
Engana-se a mulher que pensa que o poder está com os homens. Eles não resistem a uma boa conversa, ao charminho que nos é peculiar e a uma série de fatores que destaco, dentre vários, dois quesitos essenciais para manter qualquer relacionamento: ser legal e elegante.
Vamos analisar o primeiro item: ser legal. A maioria das mulheres na minha idade reclama que está solteira, que os homens não nos dão valor, que fazem test drives adoidado e que estão arredios a compromisso.
Aí eu pergunto: se você é tão interessante, porque está solteira?? Se está solteira, porque não curte o momento? Ser legal é ser companheira. Pare de reclamar. Se as coisas não estão boas na vida pessoal é porque você tem uma parcela de culpa. Procure analisar sua situação. Perceba que é o homem que está aos seus pés e não o contrário. A balada não é lugar para comparações. É para curtir. Não se decepcione se ele não ligar. Procure conhecer o máximo de pessoas e ser sempre bem-humorada. Estar feliz é um estado do espírito que as pessoas percebem facilmente. Que homem aguenta uma mulher reclamona e ansiosa?
Segundo item (acredito ser o mais importante): ser elegante. Se você acha que os homens não valorizam a mulher é porque muitas de nós confundiram liberdade com libertinagem. Portanto, procure analisar seu comportamento quando for à caça. Neste último fim de semana vi o quanto as mulheres estão vulgarizando o ato da paquera. Aí, fica tudo muito fácil para o homem, que sai pegando todas sem dó nem piedade. O legal da conquista é o mistério. O que afasta o homem não é a celulite, os 30 anos...é a chatice. Aliás, se você quer desbancar a concorrência, basta ser legal.
E daí se você tem mais de 30? A mulher fica cada dia mais bonita, mais jovem e elegante graças à tecnologia e o uso da ciência para a beleza. Eu estou me sentindo assim. Acabei de completar 34. Estou sozinha. Mas não me sinto com mentalidade de 34. Nem tenho corpinho de 34, pelo contrário. Minha carreira é minha paixão, moro sozinha, pago minhas contas, saio com os amigos, vou pra balada, leio muito, assisto vários filmes, estou no auge da forma física e cerebral e procuro estar antenada com o que acontece não apenas no mundo girly, mas no mundo deles também. Estou começando a curtir isso. Sem reclamar que estou só. Já passou a fase. Agora, estou investindo na minha felicidade. É claro que quero um cara ao meu lado, mas aquele cara que acompanhe meu ritmo tem que ser corajoso.
É por isso que disse que tem caído balão (adorei essa expressão!!). Tenho prestado atenção no trajeto de casa pro trabalho e os elogios só estão aumentando. Basta um sorriso, uma balançada no cabelo e um olhar direto para os corações masculinos enfartarem. Sábado, na balada, mal pude dançar. Percebi os olhares gulosos, mas fiquei na minha e tenho certeza que despertei o interesse de alguns caras. Isso faz um bem pro ego! Como já disse, não saio com qualquer um porque não sou qualquer uma. Mas a felicidade está estampada na minha cara. E aí, eles percebem...

sábado, 4 de abril de 2009

Happy birthday to...me!

Nasci às 18.45hs de 3 de abril. Portanto, agora, às 24hs já iniciei um novo ciclo.
Acordei esta manhã, tomei meu banho quente, fiz minha vitamina de café da manhã e fui trabalhar. Como sempre. Sem novidades...
O big day prossegue e à tarde, ganhei um presente da Mari: manicure e pedicure! Fiquei a tarde toda admirando minhas mãos e pés brancos e o contraste das unhas vermelhas.
Senti falta de um bolo de chocolate, de festa surpresa... dos amigos reunidos. Não houve nada.
O dia terminou e poucas pessoas me ligaram. Somente as especiais. Senti falta de algumas poucas ligações, mas acho que eu já previa...
Não foi um aniversário especial...mas estou feliz por completar idade nova e perceber que venho mudando o suficiente para saber quando devo parar de brincar de gato e rato.
O que percebi neste dia, aliás, nos últimos dias, é que tenho me sentido mais só. Sinto falta de carinho. De mãe. De irmãs. De amigos. De um amor...
Nessas últimas semanas, tenho aprendido a viver comigo mesma. Eu já sabia que isso ia acontecer com os namoros do pessoal, mas não achei que fosse tão difícil. Como não tenho tempo para terapia, minha terapia é chegar em casa e me enterrar em frente à TV. E usar o travesseiro para enxugar as eventuais lágrimas que teimam em cair.
Se era para ser um dia especial, 3 de abril de 2009 passou batido. Espero que amanhã, ao acordar, eu sinta que o ciclo tenha iniciado: dias mais excitantes, novos encontros e novas descobertas.