terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um passo de cada vez


Amanhã é dezembro.
No hemisfério norte, a neve chegou e deixou tudo branquinho e o céu acinzentado.
No sul, o sol brilha forte e só se apaga com as nuvens carregadas que trazem consigo o que costumamos chamar de chuva de verão. Rápidas e intensas.
Mas por dentro, continua tudo em black and white scale. Tenho umas boas semanas pensando positivamente que as coisas vão mudar e um dia, um dia apenas que me mata. Vai chegando de mansinho e a sensação de estar esquecida aqui aumenta em uma proporção que me dá vontade de sair gritando pela rua.
Tenho pressa, mas preciso e acho que estou aprendendo a dar baby steps.
É assim que as coisas funcionam, não como eu desejo.
Preciso fazer algo para melhorar. Quero crescer profissinalmente. Como indivíduo. Quero ser melhor.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Continue pensando... quem sabe dá certo...


Vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo...

Me sinto isolada aqui. Meio esquecida por todos.
As coisas não acontecem como gostaria que acontecessem e por isso, esse teste de paciência simplesmente tira o restinho de paciência e todo o esforço que faço não dá em nada. Se bem que não tenho feito praticamente nada ultimamente. E ainda fico reclamando que nada acontece. Humpf! Até parece que as coisas vão mudar de uma hora para a outra e meus desejos cairão no meu colo...
Gostaria de receber apenas uma resposta... aquela que faria meu dia iluminar!
Eu tenho que continuar pensando:

Vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo... vai dar certo...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rugas de alegria


Tantas coisas acontecendo por aí e eu, aqui, olhando pela janela e vendo o tempo esvair.
Uma angústia me corrói a alma, mas lá no fundinho tenho a sensação que isso vai passar. Está passando. Passou...
Não sei ficar parada. Eu sou, diz o meu mapa astral. E eu complemento: sou aquilo que eu faço e faço com gosto, portanto, sou ótima no que faço. E não venha me dizer que não sou capaz, pois ninguém me conhece. Ninguém sabe como eu cheguei até aqui. O meu caminho é muito diferente do seu.
Estou me preparando psicológica e fisicamente para um novo desafio.
Por enquanto, me preocupo com um dia de cada vez. Baby steps.
Não vou mais pirar para programar o minuto seguinte, as tarefas diárias. Apertarei o botão FODA-SE e descansarei minha beleza. Farei o que for possível, da melhor maneira possível, sem estresse, porém, com a ética e profissionalismo de sempre.
Desencanei. Estou mais feliz, mais bela e mais magra! Não quero mais rugras de preocupação, tão profundas e sem viço. Quero rugas de alegria, de tanto rir, de sentir prazer pela vida, pelos amores e por mim.


1 - Afaste-se de pessoas e fatos negativos;

2 - Acredite em você. Valorize suas ideias e intuições;

3 - Não reclame. Não fale mal dos outros;

4 - Ilumine bem sua casa e seu trabalho. Luz traz alegria;

5 - Tenha foco. Decida o que quer e concentre sua energia;

6 - Invista em você. Tenha uma atitude de aprender sempre;

7 - Comprometa-se! Participe! Faça mais que os outros esperam;

8 - Preste atenção aos detalhes. Um detalhe faz a diferença;

9 - Cuide-se. Goste de você. Vista-se bem;

10 - Pare de chorar! Aja! Erre! Só não erra quem não faz!

(Prof. Luiz Marins - 10 Dicas para viver com entusiasmo)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Educação digital é bom e eu gosto

Já li e vi de tudo na net. Sei que às vezes a gente conversa nas mídias sociais sozinho. Ninguém responde... Mas mesmo esse desabafo de milhões de pessoas que não têm como se comunicar senão por essas redes, gera polêmica. Coloca-se na roda então o tipo de assunto que as pessoas estão postando sem se importar com as consequências de suas palavras, como se ninguém do outro lado da tela do computador acompanhasse.
Mesmo sendo apenas um desabafo, gritando pra alguém ouvir, precisamos maneirar um pouco. Saber que o que se digita aqui, o MUNDO tem acesso.
Liberdade de expressão não é afrontar outras pessoas, humilhá-las ou menosprezá-las em seu credo, raça, condição social ou qualquer outra característica que não agrada alguns poucos mal informados.
Liberdade de expressão é saber muito bem que suas palavras afetam outras milhares de pessoas. Foi por isso que sempre sonhei em ser jornalista. O ato de escrever requer muita responsabilidade. E tudo o que está no papel (no nosso caso, nas mídias) é levado muito à sério. É como se fosse um contrato com o leitor. Ele pode aceitar nossa opinião ou não, mas temos que estar atentos quanto ao uso da palavra e respeitá-lo. O leitor não é burro.
Incitar o preconceito, o racismo, a discriminação é crime. Não acredito que houve uma orquestração político-ideológica quando aquela estagiária postou "seus pensamentos" quanto a vitória da candidata da situação à presidência e sim, um desrespeito absurdo com seus compatriotas, uma falta imensa de educação com seu povo e com a democracia.
Já disse aqui que preferia outro candidato à presidência, mas nunca subestimei a capacidade de um outro cidadão em fazer suas escolhas. A maioria escolheu, a maioria venceu. Isso é democracia e respeito à opinião alheia.
Portanto, acredito que todos têm direito à expressão. E não estou aqui apoiando a censura ou restrição do uso das mídias. Muito pelo contrário. Estou sim, apoiando o direito de expressar seu pensamento sem agredir o próximo. Críticas haverão, mas é preciso aguentar o tranco a partir do momento que você se dispôs a dar sua opinião. Apagar as contas após o abuso não significa arrependimento.
Isso que a estagiária e tantos outros que deram RT às mensagens de discriminação fizeram traz à margem das discussões a falta de educação e cultura de alguns milhares.
Leiam. Informem-se. Argumentem. Discutam. Não abusem de um poder que está em nossas mãos e que tem como objetivo mudar a história, a nossa história. O que escrevemos hoje será história amanhã, portanto, pensem antes!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

My burn out

Bom, acho que já sei porque me sinto tão mal. Não sabia responder até mesmo para meu médico, mas após ler um artigo sobre Burn out na Folha.com, acho que estou no caminho.
O artigo conta como esse transtorno psíquico afeta a vida de quem rala e se sacrifica pelo emprego. Pode ser desencadeado por situações contínuas de estresse no trabalho, mas não é apenas estresse acumulado. É mais. É pior. É como me sinto.
A doença ataca pessoas dedicadas demais ao trabalho. Elas descobrem que nada daquilo que se dedicaram valeu a pena. É uma exaustão na alma. As pessoas não se sentem mais conectadas com o trabalho, ficam sem vontade de produzir. Há uma desilusão, uma sensação de esforço demais e recompensa de menos.
Às vezes, fico muito triste; outras, choro copiosamente como uma garotinha; outras, peço ao universo para sair daqui mas ninguém ouve... então, fico em silêncio e as pessoas acham que estou de mau humor...
E para piorar, já estamos em novembro. Não vejo boas perspectivas para este fim de ano. Enviei centenas de currículos, mas não houve resposta alguma. Esperava mudar de emprego antes do Natal, mas pelo visto, estarei por aqui por mais algum tempo, infeliz.
Plus, me sinto completamente desiludida com minha profissão. Ainda hoje pela manhã, respondi uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, sobre o perfil dos profissionais de Comunicação no Brasil. E, uma das perguntas era: "qual seu próximo plano profissional para o futuro". Dentre as várias opções - novo emprego, promoção no trabalho atual, aprender nova habilidade, mudar área de especialização, entre outras - escolhi a opção para minha situação emocional atual: abandonar a área.
Eu ainda não sei se Jornalismo é minha paixão. Eu nem sei se eu tenho uma paixão.
Espero que consiga entender agora, dr. Pedro.