quarta-feira, 30 de junho de 2010

A (des-)arte de conquistar

Ah, se antes já era difícil, agora então, se torna uma barreira 99,9% instranponível.
O que muitos homens achavam que aquilo realmente acontecia comigo - e que eu confirmava pra não ficar muito feio - torna-se uma vontade (e uma realidade) beeeeem distante.
A verdade é a seguinte: não opero com nenhuma habilidade, destreza ou malícia a arte de conquistar. Não faço aqueles joguinhos que a maioria das mulheres sabe fazer e não sei encarar o sexo oposto com "olhar 43, aquele assim, meio de lado, já saindo indo embora, louco por você", muito menos chamar sua atenção.
Resultado: vida social inerte. Mortinha da silva. Essa arte não é pra mim...
Não estou me queixando ou dando uma de mulher desesperada, louca pra dar uns beijos no primeiro ser que aparece na sua frente. Não, de jeito nenhum. É apenas um fato, uma constatação que faço desde que vim morar em Sampa. Irônico, para quem já conhece a história de "São Paulo não é a nova Piauí". Vim, mas vim sozinha e feliz!
Talvez seja apenas o fruto de muitas frustrações e o medo de me estrepar novamente. Sinto falta quando coloco a cabeça no travesseiro ou quando tenho que enfrentar a vida lá fora. Fora isso, tudo bem. Me sinto livre pra fazer o que quiser, quando quiser. Essa é a vantagem absoluta da solteirice!

Nenhum comentário: