quarta-feira, 16 de março de 2011

Extrava, libera e joga tudo pro ar!

Mulher é um bicho esquisito mesmo. Admito que muitas coisas que fazemos ou pensamos não têm sentido.
Quando os homens, aflitos e afoitos por respostas, perguntam "o que as mulheres querem?", informo que nem mesmo nós sabemos. Esse é o segredo que escondemos de nós mesmos.
Eu fui ao médico ontem, uma espécie de terapeuta e psicólogo e homeopata que me faz pensar por que raios eu me sinto perdida no mundo. Admito que as perguntas aparecerem mas nem sempre consigo respondê-las. Por que me sinto assim? O que me faz sentir assim? Por que sou tão dramática com problemas tão pequeninos e às vezes insignificantes? Por que tanto pesar em minha alma? O que falta? Qual a diferença entre ser feliz e estar feliz?
Essa e tantas outras perguntas de uma consulta de quase duas horas mal foram respondidas. Paira no ar um quê de insatisfação comigo, com minha carreira e com o mundo. Mas será que eu tenho realmente que me sentir perdida? A resposta foi: você precisa se sentir assim?
Entre tantas coisas acontecendo, sinto meu humor oscilar. Acredite ou não, não sou bipolar! Meu imaginário me faz pensar e repensar acontecimentos e me remoer até não conseguir mais respirar de tanta ansiedade e angústia. É por isso que trato a minha alma. Antes que eu enlouqueça de tanto pensar.
Pensar me faz analisar pequenos e grandes acontecimentos, mas nem sempre eu me sinto capaz de tomar uma atitude para dar um basta ou para iniciar algo. Pensar consome minhas energias, altera meu estado e me derruba.
Quando isso acontece, eu me deprecio, acho sempre que eu estou errada no mundo e que devo me punir por isso. Meu humor azeda por poucas coisas, minha paciência se esgota a ponto de querer matar alguém a pauladas, minha ansiedade sobe a níveis estratoféricos e meu corpo padece e meu imaginário vai a mil!
Pra tudo isso tem resposta: meu imaginário. Ah, esse maldito pensador que me mata aos poucos precisa ser tratado. Afinal, não sou tão ruim assim como me acho. Preciso extravasar minhas ansiedades e angústias, preciso achar um jeito de colocar esse imaginário para trabalhar a meu favor.
Esta semana procurarei uma academia para fazer aula de pilates, musculação e dança. Isso mesmo, dança. Ria porque eu também ri! Segundo meu médico, preciso exercitar minha criatividade e deixar a minha vida - e minha alma - mais leve.
Preciso extravasar, liberar minha feminilidade (afinal, "uma loirinha gostosinha assim tá cheio de cara querendo comer, só você não quer dar", disse meu psico-terapeuta, acredita?) e deixar que as coisas aconteçam naturalmente. Se houver erros no caminho, vou corrigi-los e continuar meu caminho. Não me estressarei se as coisas não ocorrerem como gostaria que acontecessem. Deixarei que a vida seja mais leve. Ou pelo menos, tentarei...

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