sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sobe e desce

Nada como uma analogia para dar sentido à vida. Em pleno fim de semana, com direito a feriado prolongado (que eu não tive...) e sessão saudade.
Se bem que de nada adianta: os problemas de minha vida, com analogia ou sem, continuam os mesmos.
Dizem que antes do seu aniversário, uns quatro ou cinco meses antes, sua vida dá uma reviravolta. É o ciclo se fechando. Acho que estou bem no início do meu ciclo (o astrológico, não o menstrual!). Fico imaginando: se este é o início, acho que não estarei viva para ver o fim....
Sei que estou um pouco tensa e - com um tiquinho assim de carimbó, ops quero dizer, de melodrama - começo a escrever qualquer besteira que me vem à mente. Coitado de você, que acha que encontrará algo interessante - e até mesmo algum segredo meu - neste blog (hehehe) e se depara com uma louca discutindo sua vida em pelo final de TCC.
Não tenho tido tempo de nada. Nem pra mim, nem pra você... E sinto falta, pode apostar que sim. (agora você deve estar pensando: mas tem tempo para postar, né?! Acontece que meu trabalho me concede alguns minutos para poder pensar e fazer o que não dá tempo de fazer em casa).
O Daniel costumava conversar comigo quando discutia com a Michelle e ele sempre terminava nossas conversas com um "life's like a roller coaster". Pena que eles se separaram. Formavam um belo casal. Sinto falta deles. Sinto falta do frio Canadense e das minhas longas caminhadas pelo Byron Park, sem preocupações, sem estresse...
É, life is like a roller coaster, like a ferris wheel, like a circus... Aliás, a minha é mais ou menos assim: se cobrir, vira circo; se cercar, vira hospício.
Ah, vai... estou exagerando um pouco. Mas é que cansei de ser forte. De não me deixar abalar pelas coisas que estão acontecendo (e, acredite, as coisas acontecem de uma vez só na minha vida) e de tentar me acalmar mesmo estando no olho do furacão. Acontece que meu talento pelo drama não me deixa dormir em paz.
Dormir... nem sei mais o que é isso. Aliás, sei sim, graças a alguém: nunca dormi tanto na minha vida!!! E confesso: adorei! E quando isso acontece, me sinto tão em paz que nem dá vontade de sair do quarto.
Então, vamos nos apegar aos bons momentos. Seja este um conselho fútil (ou não), serve para mim, para você, para quem quiser seguir. Só não vamos deixar que esses momentos demorem acontecer... novamente.
Enfim, sobe e desce sempre vai ter. De um jeito ou de outro. O que importa é a companhia! Se é que você entendeu o "sexto sentido"!

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