sábado, 2 de agosto de 2008

On the phone


Após alguns acontecimentos que, confesso, me deixaram intrigada, uma ligação foi muito bem vinda hoje.
A Cris, querida, me alertou sobre algumas coisas que eu estava fazendo.
Após uns 45 minutos pendurada no celular, comecei a avaliar algumas posições. Comecei a me avaliar. O pior de avaliar é constatar que sua vida está estagnada por causa de outras pessoas. Sempre penso no outro pra depois pensar em mim. Eu estou sempre em último lugar... pior: pareço o Barrichello: corro, corro e nunca chego...
As sábias palavras de Cris me abriram os olhos. Não posso esperar, tenho pressa! Sou muita areia! Pois bem. Algo acontecerá. E eu não estarei aqui para saber. Tenho planos.
Quero a minha vida de volta. Aliás, quero voltar ao Canadá e esse será meu objetivo agora. É só terminar a facul e voltar. Não tenho nada que me impeça, nem ninguém. Sou desfamiliarizada (hehehe, sim, inventei esse termo agora) e sem pestes pra criar, graças a Deus. Independente de tudo e de todos. Há tempos eu faço o meu caminho. Mas de uns tempos pra cá, venho caminhando por uma estradinha sem graça, sem curvas ou atalhos.
A Cris disse que me vê "with a foreigner" e acho que ela tem razão. Meu futuro não está aqui. Meu amor não está aqui. Minha vida não está aqui. Vai ser muito difícil alguém me segurar por aqui, porque esta não é a vida que eu quero. (Se você acha que eu comecei pensar assim após alguma desilusão amorosa, enganou-se. Desde que eu me começo por gente, penso assim. Só parei quando me deixei levar por sentimentos idiotas e por pessoas que não me merecem) E quando as coisas não estão boas pro meu lado, eu resolvo. Dou um jeito. Eu só não quero e não vou ficar protelando por causa de outras pessoas. Ao contrário de muitas pessoas que conheço. Minha felicidade em primeiro lugar. Quero paz no meu coraçãozinho já machucado...
I´ve made my mind. Tomei minha decisão baseada numa ligação. Era tudo o que eu queria ouvir.





P.S.: pena que você ainda não entendeu....

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